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Pandemia com empatia: você tem se colocado no lugar do outro?

Pandemia com empatia: você tem se colocado no lugar do outro?

Apesar da gravidade do cenário, os autores das irresponsabilidades usam de argumentos para tentar driblar as recomendações das entidades de saúde

Publicado em 19 de maio de 2020 às 17:02

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Data: 07/05/2020 - Vila Velha - Pessoas circulando pela Avenida Hugo Musso, em Vila Velha - Editoria: Cidades Foto: Ricardo Medeiros - GZ
Muitas pessoas ainda saem de casa sem necessidade, contrariando as recomendações. (Ricardo Medeiros)

Em meio ao crescimento dos números da pandemia do novo coronavírus, algumas pessoas ainda insistem em "furar a quarentena" e descumprir as regras de distanciamento social. Apesar da gravidade do cenário, os autores das irresponsabilidades usam de argumentos para tentar driblar as recomendações das entidades de saúde.

Segundo a comentarista do quadro CBN e a Família, da Rádio CBN Vitória, Adriana Müller, ainda não há uma pesquisa que explique os descumprimentos das regras durante a pandemia, mas algumas hipóteses podem explicar a situação.

"Nenhuma pesquisa foi realizada, mas existem algumas hipóteses sobre o que fazem pessoas não cumprirem as recomendações de distanciamento social", disse em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, nesta terça-feira (19).

De acordo com Adriana Müller, pessoas com "perfil desafiador" têm dificuldades em seguir regras, independente da pandemia de coronavírus. Além disso, a psicóloga comenta que o cérebro pode encarar o período de distanciamento social como uma "mentira", refutando argumentos lógicos, como a ciência.

A comentarista da Rádio CBN Vitória completa que deve haver uma "tomada de consciência". Caso não respeitemos as medidas de combate ao coronavírus por meio de orientações, podemos "aprender com a dor".

"Só conseguimos alterar o impacto (sentimento de aprisionamento) pela tomada de consciência, ela organiza nossas atitudes. Pode vir, como dizem, 'pelo amor ou pela dor'. Pode vir por uma escolha intencional baseada em valores, como a empatia, ou pela experiência.  A probabilidade de que nós adoeçamos ou que venhamos a conhecer alguém que adoeceu aumenta na medida que a curva aumenta. Quanto mais casos, mais próxima (pandemia) da gente", finalizou a psicóloga.

Ainda segundo a psicóloga, a pandemia é "algo absolutamente novo e que poderão existir pesquisas no futuro".

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