> >
Conheça o procedimento que hidrata profundamente a pele com ácido hialurônico

Conheça o procedimento que hidrata profundamente a pele com ácido hialurônico

O chamado skinbooster é um procedimento não cirúrgico que melhora a qualidade, a textura e as imperfeições da pele, e é usado principalmente nas mãos, no colo e para amenizar linhas de expressão no rosto

Publicado em 30 de julho de 2020 às 11:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Mulher com pele madura
Saiba quais são as indicações e os riscos do procedimento. (Freepik)

Com o passar do tempo, a pele vai perdendo sua viscosidade natural e a propensão ao aparecimento de rugas e à perda de definição no contorno - por causa do avanço da flacidez - são cada vez mais comuns em várias partes do corpo. A propensão ao ressecamento também ocorre devido à falta de viço, o que faz com que a hidratação da pele se torna cada vez mais essencial.

No caso das mãos, o uso constante de sabonetes e outros produtos utilizados nas várias lavagens diárias, o processo de ressecamento é ainda mais acelerado. Com o surgimento da Covid-19, ele ainda se intensificou, devido ao uso do álcool em gel.

O tratamento da vez para quem busca restaurar essa viscosidade ou prevenir a perda dela é o skinbooster. Segundo Pauline Lyrio, médica dermatologista e especialista em dermatocosmiatria (área especializada em tratamento e prevenção de problemas estéticos na pele), como o próprio nome diz, o efeito principal é promover a hidratação profunda da pele. O resultado pode inclusive ser muito superior ao de dermocosméticos, já que atua nas camadas mais profundas da pele.

Como funciona o procedimento

“Também chamado de hidratação injetável, o skinbooster é um procedimento em que se utiliza um ácido hialurônico diferenciado, com partículas muito pequenas. Neste processo, o intuito maior não é a volumização, diferente do que observamos com as seringas de ácido hialurônico para preenchimentos”, explica a profissional.

O procedimento reverte os sinais de envelhecimento e o ressecamento ao formar pequenos “reservatórios” de ácido hialurônico abaixo da pele, recuperando sua composição natural. “O ácido hialurônico tem uma alta afinidade pelas moléculas de água. Dessa forma, quando essa substância é injetada na pele com rugas finas, ou seja, com aqueles trincadinhos e craqueladinhos, suas partículas atraem fortemente a água promovendo a hidratação e recuperando o viço da região da pele tratada”, complementa Pauline.

Para quem serve o skinbooster

Dra Pauline Lyrio, médica dermatologista
A dermatologista Pauline Lyrio explica pra quem é indicado o tratamento. (Divulgação)

A médica explica que, em geral, a maior procura se dá por mulheres de pele mais madura - por volta dos 40 anos - que se queixam de ruguinhas finas do pescoço, colo e dorso das mãos.

“No rosto, destaco especialmente aquelas pacientes que se incomodam com aqueles trincadinhos da pele ao redor da região dos olhos e da boca, que não conseguiram ser suavizados pela ação da toxina botulínica”, salienta Pauline.

Apesar de o público principal ser mais maduro, a profissional ressalta que a busca pelo procedimento pode acontecer em casos de pacientes mais jovens também. “Não é incomum sermos procurados por pessoas de qualquer idade ou sexo, que buscam esse procedimento pelos resultados mais naturais que essa substância oferece”, afirma.

Um dos exemplos de efeitos causados pelo skinbooster procurados independente da faixa etária é o tratamento labial quando o paciente busca um aspecto menos artificial e sem preenchimentos. “É uma indicação para aqueles pacientes que não desejam volumizar os lábios com preenchimento, mas que têm interesse em dar um efeito “gloss” na boca, deixando-a mais hidratada e com aspecto mais saudável.

Quais são os riscos?

Pauline salienta que, como qualquer outro procedimento estético, a hidratação injetável também pode ter riscos. “Os mais comuns são o surgimento de inchaço e hematoma nos locais aplicados. Sendo facilmente contornados seguindo as orientações e cuidados pós procedimento prescritos pelo dermatologista”

Além disso, a médica lembra que, quando injetado de forma errada em artérias e veias pode ocasionar o entupimento dessas estruturas e, consequentemente, isquemia do tecido (perda da nutrição). “Porém, devido às propriedades desse tipo ácido hialurônico e à localização onde o injetamos serem áreas de menor risco, esses eventos são extremamente incomuns”, explica.

“Mas ressalto que utilizando-se de cânulas (dispositivos similares a agulhas porém sem ponta cortante), conhecendo bem a anatomia e dominando a técnica adequada, esses riscos são minimizados. Daí a importância desses procedimentos serem realizados com profissionais qualificados e especialistas na área”, finaliza a dermatologista.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais