> >
Novas tecnologias tornam obras mais rápidas e mais econômicas

Novas tecnologias tornam obras mais rápidas e mais econômicas

Construtoras do Espírito Santo têm buscado, cada vez mais, investir em novos métodos e formatos de construção para reduzir custos e otimizar tempo

Publicado em 1 de março de 2021 às 11:43- Atualizado há 3 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Engenheiro na obra
Construtoras buscam por novas tecnologias e processos construtivos mais eficientes e seguros. (Freepik)

Tecnologia e inovação são dois itens essenciais em qualquer indústria e a construção civil também não fica de fora. Prova disso é que construtoras do Espírito Santo têm buscado, cada vez mais, investir em novos métodos e formatos para redução de custos e otimização do tempo de entrega, o que acaba refletindo positivamente no cliente final.

Entre as técnicas utilizadas, que vão desde a utilização de tecnologias recentes, como o BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção em tradução livre), passando pela otimização dos recursos naturais e até mesmo a utilização de drones para a medição de áreas a distância. Esse, por exemplo, é um dos métodos utilizados pela Vaz Desenvolvimento Imobiliário.

Os drones são utilizados pela empresa para realizar imagens e medições de terrenos sem a necessidade de deslocamento de pessoal. “A tendência é que se torna cada vez mais interessante investir em tecnologias de automação para reduzir custos e aumentar a qualidade”, explica o CEO da empresa, Douglas Vaz.

No mais recente projeto da Vaz, o Barão do Império, com previsão de ser lançado ainda no primeiro semestre de 2021, a loteadora se comprometeu na implantação de sistema de captação de energia solar e água das chuvas, nas residências, para proporcionar redução de gastos nos valores dos condomínios.

Ainda na linha de conservação ambiental e redução de custos, outra empresa do grupo, a Cristal Empreendimentos trabalha com foco na eficiência de seus processos, investindo em treinamento da equipe e melhoria contínua de suas operações, resultando, inclusive, na entrega antecipada de obras, sem deixar a parte da sustentabilidade de lado: sistemas de coleta e armazenamento de água da chuva; e materiais alternativos para a fabricação de asfalto, feitos, por exemplo, com o uso de polímeros ou borracha reutilizada. “A redução dos desperdícios favorece o meio ambiente, ao mesmo tempo em que otimiza gastos”, explica o diretor da Cristal, Denerval Vaz.

Já a Soma Urbanismo, nos loteamentos que realiza, tem utilizado o meio-fio extrusado. Além do aspecto visual favorável, ainda contribui para o meio ambiente, já que não precisa de formas e é executado diretamente no local da obra, por uma máquina, como uma peça única, sem emendas, eliminando toda a forma do processo de construção. Isso também resulta em um prazo menor para a entrega dessa fase da obra.

 Residencial Soma Altavista
Obra da Soma Urbanismo onde será usado o meio-fio extrusado. (Soma Urbanismo/Divulgação)

Consumidor mais consciente

Segundo o diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES), Luiz Claudio Mazzini Gomes, o consumidor está mais racional e consciente. “Ele deseja compartilhar novas experiências no jeito de morar. E os construtores, por sua vez, buscam por novas tecnologias, por processos construtivos mais eficientes e seguros sempre com foco nas necessidades dos usuários através de novos modelos de negócios”, observa.

Para ele, inovação e sustentabilidade são palavras que imperam no dia a dia dos empresários da indústria da construção. E dentro do atual momento econômico, conciliar a necessidade de inovação com o mindset de uma indústria tão tradicional como a construção civil brasileira é questão de sobrevivência. “Quem não inovar no projeto, na forma de executar e, obviamente no produto final, que são os edifícios, será engolido pelo mercado e pela concorrência. É preciso enxergar que inovação e sustentabilidade devem ser vistas como oportunidade para as empresas se desenvolverem, criando vantagens competitivas”, pontua.

Alto nível de produtividade, padronização de processos construtivos e execução de procedimentos bem definidos são regras dentro do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9000 e PBQP-H utilizados pela Argo, por exemplo. Esse sistema permite a redução da movimentação de pessoas e materiais, priorizando estudos prévios e projetos dos canteiros de obras. “O grande diferencial para que todas essas ações se tornem reais é devido ao nosso uso de recurso próprio para construir. A partir disso, conseguimos realizar o sonho de diversas famílias com obras entregues, na maioria das vezes, antecipadamente e sempre com o mesmo alto padrão de acabamento”, avalia o gerente geral de obras da Argo, Alfredo Ghidini.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais