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Trama golpista: STF retoma julgamento de núcleo com major do ES; acompanhe

Trama golpista: STF retoma julgamento de núcleo com major do ES; acompanhe

Angelo Denicoli integra o núcleo 4, acusado de tentativa de golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022

Publicado em 21 de outubro de 2025 às 08:36

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, às 9h desta terça-feira (21), o julgamento da Ação Penal (AP) 2694, relativa ao Núcleo 4 da tentativa de golpe de Estado ocorrida após as eleições de 2022. O núcleo é integrado pelo major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli, morador de Colatina, Noroeste do Espírito Santo, e por outros seis réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de espalhar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e atacar instituições e autoridades. Assista acima.

Na última terça-feira (14), o relator, ministro Alexandre de Moraes, leu o relatório (resumo do caso), e tanto a PGR quanto as defesas apresentaram suas manifestações. Na retomada do julgamento, após a abertura da sessão pelo presidente da Turma, ministro Flávio Dino, o ministro Alexandre proferiu seu voto, no qual analisou os fatos, as provas e os argumentos e se pronunciou pela condenação dos réus.

Conforme o Regimento Interno do STF, os demais integrantes da Turma votam em ordem crescente de antiguidade no Tribunal, ficando por último o presidente da Turma. Assim, após o relator, votam os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux, a ministra Cármen Lúcia e, por fim, o ministro Flávio Dino.

Major Angelo Martins Denicoli, acusado de participar da trama golpista após as eleições de 2022
Major Angelo Martins Denicoli, acusado de participar da trama golpista após as eleições de 2022 Crédito: Facebook/Reprodução

Nesta terça (21), as sessões ocorrem pela manhã, das 9h às 12h, e à tarde, das 14h às 19h. Na quarta-feira (22), está marcada uma sessão das 9h às 12h.

Quem são os réus

  • Ailton Moraes Barros (ex-major do Exército);
  • Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército);
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal);
  • Giancarlo Rodrigues (subtenente do Exército);
  • Guilherme Almeida (tenente-coronel do Exército);
  • Marcelo Bormevet (agente da Polícia Federal); e
  • Reginaldo Abreu (coronel do Exército).

Segundo a denúncia, eles seriam responsáveis por espalhar notícias falsas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas e atacar instituições e autoridades. Todos respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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