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Publicado em 14 de outubro de 2025 às 11:16
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na manhã desta terça-feira (14), o julgamento do major do Exército Angelo Martins Denicoli, natural do Espírito Santo, e de outros seis réus do núcleo 4 da trama golpista. Em seu relatório lido no começo da sessão, o ministro Alexandre de Moraes destacou que o morador de Colatina, Noroeste do Estado, atuou na criação de fake news sobre as urnas eletrônicas. >
“O réu Angelo Martins Denicoli também teria, segundo a PGR, auxiliado a construção da narrativa sobre fraude nas urnas eletrônicas e contribuído diretamente para a estruturação de documentos absolutamente inverídicos que serviram de base para a propagação e difusão da narrativa enganosa do grupo criminoso”, disse Moraes, relator do caso na Corte.>
Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reiterou os principais pontos da denúncia apresentada pela PGR. >
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Na ação, os réus foram denunciados por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.>
De acordo com a denúncia da PGR, os integrantes do núcleo do qual o major do Espírito Santo faria parte seriam responsáveis por espalhar notícias falsas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas e atacar instituições e autoridades.>
Denicoli foi ouvido em interrogatório realizado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em 25 de julho.>
Durante sua fala no interrogatório, o major negou ter participado da trama golpista, denunciada pela PGR, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022, e manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.>
Ainda durante seu depoimento, o militar afirmou que desde 2013, quando entrou para a reserva do Exército, não mantinha contato com agentes públicos ou militares de Brasília. Denicoli também assegurou, no interrogatório, que não possui capacidade técnica para emitir parecer sobre a segurança do processo eleitoral brasileiro.>
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