Publicado em 30 de outubro de 2020 às 19:32
ERRAMOS: Quando esta matéria foi originalmente publicada, às 19h32 de 30/10/2020, o texto informava que o candidato a prefeito de Cariacica Dr. Helcio havia registrado R$ 994.452,09 em despesas na campanha eleitoral. A informação foi corrigida às 21h11 de 30/10/2020. O valor da despesa do candidato é, na verdade, R$ 104.549,15. Ele ainda gastou mais do que arrecadou, mas em uma proporção bem menor. Os R$ 994.452,09 correspondem ao limite de gastos da campanha na cidade e não ao que efetivamente foi gasto por ele. >
Quinze dos 48 candidatos que disputam as prefeituras dos municípios da Grande Vitória nestas eleições declararam mais receitas que despesas, de acordo com dados informados à Justiça Eleitoral até quinta-feira (29) e disponíveis no sistema DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No último dia 25 encerrou-se o prazo para a primeira parcial de prestação de contas das campanhas.>
Os débitos dos candidatos vão de R$ 3,5 mil a R$ 919,7 mil. Há ainda outros cinco que informaram não ter tido despesa. >
Já os que gastaram mais do que receberam, em Vitória, são os candidatos a prefeito João Coser (PT), Mazinho (PSD), Neuzinha (PSDB), e Sérgio Sá (PSB).(Veja todos os valores no infográfico abaixo)>
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Em Vila Velha, são Neucimar Fraga (PSD) e Hudson Leal (Republicanos). Na Serra, Bruno Lamas (PSB) e Luciana Malini (PP).>
Em Cariacica, onde há mais casos, gastaram mais que arrecadaram os candidatos Saulo Andreon (PSB), Celso Andreon (PSD), Subtenente Assis (PTB), Euclério Sampaio (DEM), Célia Tavares (PT), Dr. Motta (DC), e Dr. Hélcio (PP). >
O levantamento também mostra os candidatos que mais gastaram, independentemente de quanto arrecadaram. Mas o campeão de arrecadação é também o que tem a maior despesa. Lorenzo Pazolini (Republicanos), que disputa a Prefeitura de Vitória, já arrecadou R$ 1,26 milhão e contratou despesas de R$ 1,22 milhão, com R$ 36 mil ainda em caixa. Quase todo o recurso do candidato veio via doação de seu partido. É verba do fundo eleitoral. >
A segunda maior arrecadação é de Gandini (Cidadania), com R$ 1,2 milhão. No entanto, até agora, a despesa do candidato está em R$ 700,7 mil. A maior parte do recurso (88,2%) também veio via partidos. Foram R$ 915 mil do partido do candidato, o Cidadania, e mais R$ 150 mil da direção estadual do PSL, sigla do vice na chapa, Nathan Medeiros.>
Considerando todos os candidatos do Espírito Santo, 61% das receitas das campanhas até agora são de origem pública, vindo dos partidos pelos fundos eleitoral e partidário.>
Pazolini frisou que, como a prestação de contas ainda é parcial, muitos registros ainda podem mudar. "Por enquanto, estou como o candidato que mais arrecadou e gastou, mas isso também é devido ao fato de que lanço todas as nossas receitas e despesas assim que elas ocorrem, como prevê o TSE. Há muitos candidatos que omitem isso e vão lançar os gastos só nos últimos dias de campanha", afirmou. >
Os candidatos têm até 15 de novembro para fazer a declaração final de despesas e receitas. A lei autoriza que o candidato termine a campanha inadimplente, desde que o partido reconheça a dívida. Se isso não acontecer, o postulante ao cargo pode ser alvo de uma ação para a rejeição de suas contas, que pode torná-lo inelegível.>
Até o último dia 25, o prefeito Max Filho (PSDB) foi quem mais arrecadou por meio de doações diretas de pessoas físicas, com 62 contribuintes. As doações totalizaram R$ 158,8 mil. Em seguida vem Fabrício Gandini (Cidadania), que disputa em Vitória, e arrecadou R$ 127,5 mil de pessoas. >
No Espírito Santo, as doações individuais chegaram até a R$ 100 mil para as campanhas. Trata-se de uma contribuição feita por um empresário ao candidato Daniel Santana (PSDB), candidato à reeleição para prefeito de São Mateus. >
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