Publicado em 28 de outubro de 2019 às 19:10
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) abriu uma investigação de ofício para analisar a conduta de Capitão Assumção (PSL). O alvo da apuração é uma das falas mais polêmicas do deputado estadual, que, em setembro deste ano, durante um pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, ofereceu R$ 10 mil para quem matasse o suspeito do assassinato de uma jovem moradora de Cariacica. >
O Ministério Público não informou mais detalhes sobre a investigação. No entanto, em decorrência dela, a notícia-crime apresentada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) sobre o mesmo assunto teve o seguimento negado. >
Assumção também enfrenta um processo na Corregedoria da Assembleia no qual é investigado por quebra de decoro parlamentar. Mas a apresentação de sua defesa preliminar à comissão especial de inquérito já foi adiada por duas vezes. O primeiro prazo, de dez dias, começou a contar a partir de 30 de setembro, quando a intimação de Assumção foi assinada. >
A pedido do advogado de defesa de Assumção, Marcelo Nunes, o prazo que se esgotava no dia 14 deste mês foi estendido para mais dez dias úteis e venceria nesta segunda-feira (28). Contudo, um novo adiamento foi permitido. >
>
O deputado estadual Euclério Sampaio (sem partido), que é relator do processo, afirma que a prorrogação ocorreu após o PSOL ingressar com uma nova queixa por quebra de decoro parlamentar contra Assumção. Além da encomenda do crime na tribuna da Assembleia, a sigla reclama ainda ter sido alvo de ofensas por parte do deputado.>
Um processo foi anexado ao outro por uma questão de custos processuais. Assim entendemos que poderia haver prorrogação, explicou Euclério. Os próximos dez dias de prazo deverão começar a ser contados a partir desta terça-feira (29), quando documentos que ainda faltam serão entregues pela Corregedoria à defesa de Assumção. A reportagem tentou entrar em contato com o deputado, mas ainda não obteve retorno. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta