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Publicado em 15 de agosto de 2022 às 19:06
O eleitor que causar tumulto na seção eleitoral estará cometendo um crime e poderá até ser preso, segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), o desembargador José Paulo Calmon Nogueira da Gama. >
Nesta segunda-feira (15), durante lançamento do Núcleo de Combate aos Crimes e à Corrupção Eleitoral para as Eleições 2022, ele destacou que o maior desafio deste pleito será garantir a segurança do eleitor. >
“Um tumulto na seção, está na previsão legal, é crime. Sendo crime, pode ter um auto de prisão em flagrante. (O mesário) pode pedir auxilio da Policia Militar ou de quem quer que seja. O sigilo do voto tem que prevalecer. A pessoa que lança uma situação para tumultuar o sistema eleitoral com certeza estará cometendo um delito”, afirmou. >
O desembargador também reafirmou que as urnas eletrônicas são seguras e auditáveis, diferentemente de informações que circulam na internet e que colocam em questão o processo eleitoral brasileiro. >
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“Está mais que comprovado, inclusive cientificamente, que (as urnas eletrônicas) são muito seguras. Faço parte desse processo e fui eleito para a minha instituição por meio de urnas eletrônicas. Está faltando um convencimento maior da sociedade de que são plenamente confiáveis na medida em que não tem contato com o mundo externo”, esclarece. >
O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, sem provas e sem fundamento, tem levantado suspeitas sobre o sistema eleitoral e sobre as urnas eletrônicas. As hipóteses já foram reiteradamente esclarecidas pelas autoridades, inclusive pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). >
Sobre a possibilidade de que o resultado das urnas não seja respeitado, o que poderia levar a uma ruptura democrática, o presidente do TRE-ES minimizou o assunto. Segundo ele, as instituições são sólidas e é “zero” a chance de um golpe atualmente. >
“Nenhuma chance. Zero. Tivemos um clima favorável lá atrás para que isso acontecesse, uma balbúrdia, uma desorganização. Hoje temos um Brasil com suas instituições firmes. Temos alguns problemas aqui e acolá, mas o Judiciário está operando, o Legislativo igualmente, o Executivo também. Isso é mera especulação. Faz parte, é um jogo político. As insinuações e especulações, isso acontece e não é de hoje”, disse. >
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