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Publicado em 11 de julho de 2025 às 11:36
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, detalhou, na manhã desta sexta-feira (11), em Linhares, no Norte do Espírito Santo, como será a distribuição dos recursos do Novo Acordo do Rio Doce, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de 2024. Os valores serão divididos em investimentos em saúde, ações ambientais, e em infraestrutura, incluindo a duplicação da BR 262.>
O valor total do acordo é de R$ 170 bilhões, sendo R$ 38 bilhões gastos em medidas de recuperação executadas desde a tragédia de Mariana (MG), há quase 10 anos. Desse montante, R$ 49,08 bilhões estão sob a responsabilidade do governo federal, geridos por 19 ministérios; R$ 25,53 bilhões com o governo de Minas Gerais; e R$ 14,87 bilhões com o governo do Espírito Santo.>
"Quando nós chegamos no governo, em janeiro de 2023, o presidente me chamou, junto com o advogado-geral da União (Jorge Messias), e falou que deveríamos fazer o acordo rapidamente, mas de forma decente, com o objetivo de beneficiar as comunidades, os trabalhadores e a população atingida. Esse acordo pode não ser o ideal, mas é o maior acordo feito no Brasil, orientado pelo presidente Lula para beneficiar aqueles que de fato foram atingidos", afirmou Rui Costa.>
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A distribuição dos valores foi reforçada por Rui Costa durante a visita do presidente Lula (PT) a Linhares para celebrar a transferência de renda de R$ 3,7 bilhões ao longo de quatro anos para pescadores e agricultores atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão.>
Cerca de 22 mil pescadores e 13,5 mil agricultores, em municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, serão beneficiados. O valor será de um salário mínimo e meio mensal por atingido, por até 36 meses, e um salário mínimo mensal por mais 12 meses.>
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