Publicado em 12 de novembro de 2020 às 15:18
Em um clima já de encerramento, os candidatos a prefeito de Vitória apareceram no penúltimo e último dias de propaganda eleitoral na TV, na noite desta quarta-feira (11) e na tarde desta quinta (12), com os ânimos mais acalmados, sem explorar a fundo as críticas aos adversários, e optando por exibir seus jingles e mostrar algumas de suas propostas. A propaganda gratuita se encerra nesta quinta para o 1º turno das eleições. A votação será neste domingo (15). >
Os candidatos Fabrício Gandini (Cidadania) e Lorenzo Pazolini (Republicanos), que protagonizaram os principais embates ao longo de 35 dias de exibição do horário eleitoral gratuito, explorando principalmente acusações de suposta proximidade de Pazolini com o ex-deputado José Carlos Gratz, e da ação da Polícia Federal nos estúdios de gravação de Gandini, não tocaram diretamente nos temas no programa desta quinta.>
Gandini iniciou seu programa enfatizando que foi vítima durante a campanha. "Fui atacado, tive que defender nossa cidade, e tentaram de tudo para eu me calar. Eu não tenho medo. Vitória quer distância do passado de violência e corrupção que essas pessoas representam". Em seguida, falou de iniciativas de tecnologia para serem implementadas na cidade, e de suas qualidades pessoais.>
Já Pazolini não mencionou tais situações, e iniciou o programa abordando as qualidades que um líder precisa ter. Ele ainda defendeu que seu plano de governo tem promessas viáveis, com muitas colaborações recebidas na campanha. "Com a participação de técnicos renomados, teremos uma gestão eficiente e participativa, lado a lado com as comunidades. O prefeito de Vitória estará presente no dia a dia da sociedade.">
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João Coser (PT), que exibiu vídeo do ex-presidente Lula em seu programa na quarta à tarde, nas propagandas seguintes aproveitou para ser mais direto no pedido de voto aos eleitores, destacando seus compromissos com a cidade. "Vitória precisa ser inclusiva, abraçar a todos sem exceção, garantir que os sonhos, projetos de futuro se realizem", afirmou.>
Candidatos como Capitão Assumção (Patriota), Mazinho (PSD) e Sérgio Sá (PSB) utilizaram a propaganda para se colocar como opção em relação aos candidatos que protagonizaram os embates, criticando a postura dos adversários. >
Assumção defende expressamente "Nem Gandini, nem Pazolini", pois "nada farão, fecharam acordos por tempo e dinheiro na eleição". O deputado diz que conhece o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e por isso conseguirá recursos para investir em Vitória.>
Mazinho (PSD), por sua vez, voltou a dizer que os dois deputados e o ex-prefeito são "farinha do mesmo saco" e do "modelo de política velha, que termina em corrupção", e por isso se coloca como alternativa, enfatizando seus atributos pessoais. >
Sérgio Sá (PSB) disse estar "também indignado com as últimas notícias". "Vitória não merece isso. Precisa de um prefeito experiente, com capacidade de implementar projetos e obras", citando em seguida, alguns de seus projetos para a saúde e educação.>
Única mulher na disputa pela prefeitura, Neuzinha (PSDB) focou seu discurso para o público feminino. "Você sabe que para a gente é tudo mais difícil. Até quando não teremos mais protagonismo? Porque sempre nos sobra o cargo de vice? Protagonismo é afirmar que lugar de mulher é onde a gente quiser", defendeu a candidata.>
Já Halpher Luiggi (PL) apareceu junto com a vice, Juliana, em clima de comemoração e com agradecimentos pela campanha. Namy Chequer (PCdoB) frisou que o horário eleitoral é para as propostas, e disse estar preparado para o cargo. Por fim, Gilbertinho Campos (PSOL) defendeu temas como emprego, transporte e escolas de qualidade, prometendo "arrumar a casa". >
Nesta quinta (12), além do fim da propaganda eleitoral no rádio e TV, é também é o último dia para propaganda política em reuniões públicas ou promoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e meia-noite.>
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