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Publicado em 2 de julho de 2025 às 15:40
Há quase um mês sem saber onde está o filho, a mãe do menino Lázaro deu entrevista à TV Gazeta e desabafou sobre o misto dos sentimentos de alívio e dor: o primeiro pelas cinco prisões já realizadas durante a investigação criminal e o outro por, mesmo assim, não ter qualquer notícia sobre o adolescente de 17 anos.>
Lázaro foi visto pela última vez em 12 de junho, entrando em um carro no Centro de São Mateus, Norte do Espírito Santo. Desde então a mãe, Taiane Souza dos Santos, de 36 anos, iniciou as buscas pelo filho, mas segue sem respostas — apesar do avanço da investigação criminal que prendeu até um policial militar como suspeito de envolvimento no sequestro. >
Segundo a Polícia Civil, o carro em que Lázaro foi visto pela última vez foi apreendido e pertence ao PM preso na terça-feira (1º), Ao ir à delegacia para obter mais informações sobre a investigação, Taiane viu o veículo e narrou o que sentiu. “Passei mal. Foi uma sensação horrível olhar para aquele carro e saber que meu filho foi colocado ali. Deu vontade de abrir a porta para ver se Lázaro estava ali. Foi um sentimento terrível", contou. >
Taiane
Mãe de LázaroEm entrevista à jornalista Rosi Bredofw, da TV Gazeta Norte, a mãe acrescentou que não consegue se alimentar direito e tem tomado remédios durante essa espera para achar Lázaro. Ela não acredita mais em encontrá-lo com vida. "Eu sei e todo mundo sabe que meu filho está morto. O que me incomoda é que, além de ter tirado meu filho, tirou a oportunidade de eu velar o corpo do dele. Deve estar em cova rasa como um animal. Isso é atroz", desabafou.>
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Taiane Souza dos Santos
Mãe do LázaroComo o desaparecimento ocorreu perto do prédio onde a família reside, a mãe relatou que se sente mal ao olhar da janela do apartamento para a rua. Ela recorda de momentos antes de Lázaro entrar no carro, quando ainda estava em casa e o viu penteando o cabelo. Depois ele saiu do imóvel dizendo que estava com fome.>
"Estou desde então sem comer direito. Moro no lugar onde meu filho foi raptado, olhar para baixo é uma tortura. É torturante chegar a hora do almoço, eu comer e saber que meu filho morreu com fome”, finalizou.>
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