Na sexta-feira (28), fará dois meses que Fernando de Oliveira Reis - conhecido como Fernando Cabeção e condenado pela morte de do juiz Alexandre Martins de Castro Filho - foi executado com 12 tiros, em plena luz do dia, em uma das principais avenidas de Vila Velha, que dá acesso à Terceira Ponte. No entanto, o crime continua sem solução.
Questionada por A Gazeta sobre a autoria, motivação e prisão de suspeitos, a Polícia Civil explicou que o assassinato está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, sob sigilo, e se limitou a afirmar que "detalhes sobre o caso não serão repassados para que a apuração seja preservada".
Na época, o boletim de ocorrência da Polícia Militar registrou que Fernando Cabeção foi alvejado assim que parou em um semáforo da Avenida Carioca, na tarde de um domingo. Um veículo fechou o carro em que ele estava, junto da esposa, que estava como motorista. Ao todo, teriam sido feitos 15 disparos de arma de fogo.
Aos 42 anos, Cabeção levou quatro tiros no braço direito, cinco na região da costela e outros três no peito. Por causa dos ferimentos, ele morreu ainda no local. Já a mulher foi socorrida de ambulância para um hospital, mas apresentava apenas ferimentos leves, causados pelos estilhaços do vidro.
Fernando Cabeção foi condenado a 23 anos por envolvimento no homicídio do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, em 2005. Já cumprindo a pena, Fernando Cabeção passou oito anos em um presídio federal e depois foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Viana, de onde saiu em 2009, mediante autorização da Justiça.
Segundo informações da Polícia Civil, ele era também a maior liderança do tráfico de drogas no bairro Guaranhuns, em Vila Velha. Já de acordo com a Polícia Militar, Cabeção teria envolvimento, ainda, com um homicídio que aconteceu no bairro Divino Espírito Santo, horas antes dele próprio ser assassinato.
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