Publicado em 26 de agosto de 2020 às 17:27
Na sexta-feira (28), fará dois meses que Fernando de Oliveira Reis - conhecido como Fernando Cabeção e condenado pela morte de do juiz Alexandre Martins de Castro Filho - foi executado com 12 tiros, em plena luz do dia, em uma das principais avenidas de Vila Velha, que dá acesso à Terceira Ponte. No entanto, o crime continua sem solução. >
Questionada por A Gazeta sobre a autoria, motivação e prisão de suspeitos, a Polícia Civil explicou que o assassinato está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, sob sigilo, e se limitou a afirmar que "detalhes sobre o caso não serão repassados para que a apuração seja preservada".>
Na época, o boletim de ocorrência da Polícia Militar registrou que Fernando Cabeção foi alvejado assim que parou em um semáforo da Avenida Carioca, na tarde de um domingo. Um veículo fechou o carro em que ele estava, junto da esposa, que estava como motorista. Ao todo, teriam sido feitos 15 disparos de arma de fogo.>
Aos 42 anos, Cabeção levou quatro tiros no braço direito, cinco na região da costela e outros três no peito. Por causa dos ferimentos, ele morreu ainda no local. Já a mulher foi socorrida de ambulância para um hospital, mas apresentava apenas ferimentos leves, causados pelos estilhaços do vidro.>
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Fernando Cabeção foi condenado a 23 anos por envolvimento no homicídio do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, em 2005. Já cumprindo a pena, Fernando Cabeção passou oito anos em um presídio federal e depois foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Viana, de onde saiu em 2009, mediante autorização da Justiça. >
Segundo informações da Polícia Civil, ele era também a maior liderança do tráfico de drogas no bairro Guaranhuns, em Vila Velha. Já de acordo com a Polícia Militar, Cabeção teria envolvimento, ainda, com um homicídio que aconteceu no bairro Divino Espírito Santo, horas antes dele próprio ser assassinato.>
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