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Publicado em 5 de agosto de 2025 às 18:19
O secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, afirmou em coletiva nesta terça-feira (5) que a Operação Trivium foi uma demonstração clara de que "o Estado do Espírito Santo não é local para bandido ficar fugido da lei". >
A ação mobilizou forças integradas da Polícia Civil, Militar, Penal e da inteligência da Sesp, com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A operação teve como foco o cumprimento de mandados de prisão contra foragidos da Justiça considerados de alta periculosidade. Foram 61 mandados expedidos e 32 cumpridos no Estado e também na Bahia. >
O vice-governador Ricardo Ferraço reforçou a mensagem, dizendo que quem tentar se esconder no Espírito Santo será capturado. “Não apenas criminosos capixabas foram detidos, mas também de outros Estados, numa mensagem muito clara de que o Espírito Santo não é paraíso para bandido”.>
Segundo o subsecretário Romualdo Gianordolli Neto, a operação se baseou em levantamentos do CyberLab, laboratório de inteligência cibernética do MJSP. A partir de uma lista de indivíduos suspeitos, foi feita investigação local por cerca de dois meses, com confirmação dos perfis por meio de pesquisa de campo. >
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Gianordolli destacou que a maioria dos alvos vivia normalmente no Estado, sem serem incomodados, mesmo com mandados antigos — alguns com mais de uma década. “Foi uma operação muito exitosa. Tiramos 32 criminosos da circulação como latrocidas, homicidas, estupradores de vulnerável e traficantes. Não há dúvidas de que teremos outras fases dessa operação, disse.>
Entre os presos de maior destaque, Gianordolli citou Rafael Fernandes Pinto, autor de homicídio em 2015 e tentativa de homicídio contra irmão da vítima; Gustavo Neri de Souza, chefe do tráfico na Praia de Carapebus, que atuava com uso de submetralhadora; além de um latrocida preso por roubo à aposentadoria de um idoso. Também foi preso na operação um foragido do Amazonas que vivia e trabalhava na Serra.>
Para Damasceno, a Trivium é reflexo de uma política de segurança baseada em inteligência, integração e ação direta. Ele também ressaltou o impacto da ação na redução da impunidade. “Essa operação é um exemplo de sucesso. Estamos mostrando que Espírito Santo é um estado organizado, que cumpre a lei penal. Fazer cumprir a lei é uma estratégia para reduzir a criminalidade", finalizou. >
Dados da operação:
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