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Mulher morta em Marechal Floriano deixa filho e emoção marca enterro

Mulher morta em Marechal Floriano deixa filho e emoção marca enterro

Homem de 42 anos, namorado de Damiana Aparecida dos Santos, de 50, é suspeito de espancar e matar a servidora pública, que trabalhava na prefeitura e deixa um filho de 9 anos

Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 13:49

 - Atualizado há 5 meses

Uma mulher de 50 anos, identificada como Damiana Aparecida dos Santos, foi espancada e morta de forma violenta dentro de casa no domingo (19), em Soído de Baixo, Marechal. O suspeito é o namorado dela, um homem de 42 anos

assassinato de Damiana Aparecida dos Santos, de 50 anos, repercutiu em Marechal Floriano, cidade da Região Serrana do Espírito Santo. Ela foi encontrada morta em um quarto na casa do namorado, identificado como Leandro Kuster de 42 anos, suspeito do crime. O corpo dela foi velado durante a manhã de segunda-feira (20) em uma capela do município. Quem esteve no local se emocionou ao falar sobre a vítima, classificada como uma "pessoa doce e excepcional". A mulher deixa um filho de 9 anos.

Damiana foi espancada e morta de forma violenta dentro de casa no domingo (19), em Soído de Baixo, Marechal Floriano. Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a corporação foi acionada pelo advogado do próprio suspeito, que teria ligado para o profissional confessando o crime e "pedindo orientações".

Damiana Aparecida dos Santos, de 50 anos, foi morta pelo namorado em Marechal Floriano
Damiana Aparecida dos Santos, de 50 anos, foi morta pelo namorado em Marechal Floriano Crédito: Arquivo pessoal

Damiana Aparecida dos Santos era servidora da Prefeitura de Marechal Floriano. A vítima ocupava o cargo de assessora administrativa na Secretaria Municipal de Esportes.

Conhecidos e parentes relatam "choque" e "trauma" após morte de Damiana

Em entrevista à repórter Priciele Venturini, da TV Gazeta, conhecidos de Damiana Aparecida dos Santos relataram estarrecimento com a ocorrência. A irmã da vítima contou que o suspeito tem um histórico de violência.

"Estou chocada até agora. Não estou acreditando. Acho que as mulheres não precisam passar por isso. Até quando a gente vai passar por isso? Ninguém aguenta mais, as mulheres estão cansadas, é humilhante. Ela era uma pessoa maravilhosa"

Sueli Firmino

Amiga da vítima

"Teve um policial que esteve na casa, um mês antes, e jogou spray na cara dele para acalmar ele, de tão violento que ele ficou. Ele agrediu ela em palavras, de muitos nomes terríveis. Eu lutei para ela não ficar mais com ele. Queria que isso acabasse. Foi o fim da minha irmã, ela era minha felicidade"

Rosimar de Fátima

Irmã da vítima

"Uma doce pessoa, amável. Estávamos juntos praticamente todos os dias. Estou traumatizado, parece que perdi uma parte do corpo. Um choque elétrico"

Laurentino Martins

Comerciante

"Ele [filho da vítima] chorou muito e passou mal. Voltamos para casa e passei a noite toda do lado dele. Dormiu com o anel dela na mão.""

Edna Alves da Costa

Avó do filho da vítima

O que diz a Polícia Civil

Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Marechal Floriano. Até a manhã desta segunda-feira (20), conforme a corporação, nenhum suspeito havia sido detido.

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