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Publicado em 8 de agosto de 2025 às 07:34
O assassinato do manobrista do Transcol Clovis Brás Júnior, de 31 anos, completa dois meses no sábado (9). O caso ocorreu em São Francisco, Cariacica, quando a vítima chegava para trabalhar. Como forma de protesto, rodoviários cruzaram os braços e ônibus não circularam na Grande Vitória na manhã do dia seguinte ao crime. Questionada se alguém foi preso, a Polícia Civil respondeu apenas que "o fato segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica e, para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada".>
Em entrevista à reportagem de A Gazeta, quando o caso completou um mês, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, afirmou que o crime aconteceu em um lugar isolado. "Câmeras com dificuldade, as imagens de péssima qualidade, e então passamos a fazer uma investigação com relação à própria vítima, para saber com quem ela se relacionava, se sofria algum tipo de ameaça", disse. >
A morte de Clóvis aconteceu no mesmo dia em que um empresário foi assassinado a tiros na frente da própria empresa na Praia da Costa, em Vila Velha. Ambos os casos tiveram grande repercussão. >
Clóvis trabalhava como manobrista de ônibus do Grupo Santa Zita, uma das empresas que formam a frota do Sistema Transcol. Ele estava chegando para trabalhar quando foi surpreendido pelo criminoso. O homem tentou correr, mas foi atingido pelo disparo. O tiro ainda perfurou o carro dele, um Renault Sandero Stepway, na porta do carona.>
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Na manhã do dia seguinte, usuários do Sistema Transcol foram surpreendidos: nenhum ônibus circulava pela Grande Vitória. Isso porque a categoria cruzou os braços, em protesto pela morte do colega. Eles pediam por mais segurança dentro do transporte coletivo e ao redor das garagens. >
A paralisação foi encerrada por volta das 7h30 daquele mesmo dia e os coletivos pararam de circular. >
Um dia após o crime, a Polícia Civil afirmou que se tratou de uma execução. "A princípio, verificou-se que não levaram nada. Então, de cara, se descartou a hipótese de um latrocínio (roubo seguido de morte). A linha de investigação que está sendo analisada agora é de uma possível execução. Uma execução pode acontecer por vários motivos, sejam eles pessoais ou materiais", disse o delegado Arruda.>
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