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Morte de chefe do tráfico acaba em vingança e assassinato de irmão do autor do crime em Vitória

Morte de chefe do tráfico acaba em vingança e assassinato de irmão do autor do crime em Vitória

Crimes ocorreram no dia 16 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, após executar um rival do tráfico, pessoas ligadas à vítima mataram o irmão do homem apontado como executor

Bruno Nézio

Repórter / [email protected]

Publicado em 11 de março de 2025 às 19:17

Osmar, 44 anos, preso pelo assassinato de chefe do tráfico
Osmar de Souza, de 44 anos, foi preso pelo assassinato do homem apontado como chefe do tráfico em Santo André, na Capital capixaba Crédito: Divulgação Polícia Civil

Após o assassinato de Gustavo Vieira, apontado pela polícia como chefe do tráfico no bairro Santo André, em Vitória, o irmão de Osmar de Souza, investigado como autor do crime, foi morto a tiros na porta de casa por dois homens supostamente ligados à vítima. A polícia acredita que o homicídio foi um ato de vingança pela morte de Gustavo.

O homem citado como responsável pela morte de Gustavo também era alvo do ataque, mas conseguiu escapar. O caso ocorreu em 16 de fevereiro deste ano, mas só foi divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (11), durante uma coletiva de imprensa.

Dívida por drogas

O conflito começou quando Gustavo, conhecido como "Mister M", acusou Osmar de sumir com uma carga de cocaína. Durante uma discussão, ele o ameaçou, dizendo que, se a droga não aparecesse, "acertariam as contas". Horas depois, quando Gustavo retornou ao ponto de venda de drogas, foi surpreendido pelo assassino, que estava escondido na lavanderia da casa. Ele efetuou uma rajada com uma submetralhadora calibre 9 mm, matando Gustavo na hora.

Gustavo Vieira, 22 anos, vítima de assassinato
Gustavo Vieira, 22 anos, assassinado no dia 16 de fevereiro no bairro Santo André em Vitória Crédito: Divulgação Polícia Civil
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Morte de chefe do tráfico acaba em vingança e assassinato de irmão do autor do crime em Vitória

Após o homicídio, Osmar fugiu e se escondeu em um manguezal próximo. No dia seguinte, uma denúncia anônima revelou que ele havia retornado ao local do crime, onde foi preso. Ele confessou e disse que agiu em resposta às ameaças sofridas.

Segundo Osmar, ao fugir pelo mangue, ele perdeu a submetralhadora na água, e a arma não foi encontrada. Agora, as investigações seguem para identificar e prender os responsáveis pelo assassinato do irmão dele.

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