
Uma mãe e um pai vivem momentos de tristeza e pedem Justiça após perderem o filho de apenas dois anos de idade, que foi vítima de um disparo de arma de fogo na noite da última quinta-feira (17) no bairro Rio Marinho, em Vila Velha. O pequeno Téo foi atingido na cabeça, com um tiro bem próximo à orelha, e morreu no dia seguinte, no Hospital Infantil de Vitória. Na primeira entrevista após o crime, a mãe do menino, que preferiu não se identificar por questões de segurança, disse à TV Gazeta que o ocorrido foi "brutal" e que deseja ter uma "resposta do Estado" para que, segundo ela, os envolvidos sejam presos.
Mãe de Téo
Dona de casa, 21 anos
"Meu filho era uma criança incrível, só tinha dois anos. Ele queria ir para a creche, pedia para ir para a escola. Não permitiram nem conhecer a escola. Foi um assassinato brutal e eu quero uma resposta. Quero uma resposta do Estado, quero Justiça, quero todos eles presos, quero Justiça o mais rápido que puder"
Imagens da TV Gazeta mostram o pai da criança saindo do Departamento Médico Legal, aos prantos, com a certidão de óbito em mãos nesta sexta-feira (18). Ele precisou ser amparado por outra pessoa.

De acordo com apuração do repórter André Falcão, da TV Gazeta, o velório aconteceu pela manhã e o enterro estava previsto para a tarde deste sábado (19) em Vila Velha. A igreja escolhida para acolher a família durante o velório não foi divulgada a pedido da mãe.
Téo foi atingido por um tiro quando estava saindo de casa com a mãe para comprar um pão. A dona de casa de 21 anos descia as escadas com o filho quando percebeu que ele havia sido atingido.
Mãe de Téo
Dona de casa, 21 anos
"Meu filho estava dentro de casa e pediu pão. A gente esteva indo à padaria. Quando meu filho chegou no terceiro degrau de casa ele tomou um tiro. O primeiro tiro que eu ouvi, virei para pegar ele, mas já estava caído. A bala entrou no ouvido e foi direto parar no cérebro. E ele entrou em coma. Ali eu já perdi o meu filho"
A mãe do menino não foi atingida. A criança foi socorrida por um vizinho e levada à Unidade de Pronto Atendimento de Cobilândia, mas como perdeu muito sangue, precisou ser transferida para o Hospital Infantil, em Vitória. A notícia da morte veio no fim da manhã de sexta-feira (18).
A Polícia Civil informou à reportagem que o caso está sendo apurado e que uma equipe de investigadores foi até o bairro conversar com moradores para colher mais informações.

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