Publicado em 10 de outubro de 2022 às 21:51
Foragido há dois anos, um dos homens mais procurados do Espírito Santo foi localizado na cidade de Limeira, interior de São Paulo, nesta segunda-feira (10). Márcio Vieira, de 43 anos, foi condenado a 190 anos de prisão e conseguiu fugir do presídio de segurança máxima de Viana em 2020, após pular um muro. >
Há duas semanas, a Polícia Civil recebeu a informação de que o suspeito estaria morando e trabalhando no município, utilizando uma identidade falsa. Segundo o g1 Piracicaba, as investigações apontaram que ele levava as pedras do Espírito Santo para a cidade paulista.>
Conforme detalhou a PC, investigadores passaram a realizar campanas e identificar parentes e amigos do acusado. Nesta segunda, simulando uma fiscalização administrativa, os policiais entraram na casa onde estava Márcio e o identificaram. >
Durante a prisão, o suspeito chegou a afirmar que estava arrependido dos crimes que cometeu. Após a apresentação na delegacia, ele foi conduzido para a cadeia pública de Limeira.>
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É extensa a ficha criminal do detento Márcio Vieira, que conseguiu pular o muro e fugir da Penitenciária de Segurança Máxima de Viana. Pelo menos três assassinatos, uma tentativa de homicídio e outra tentativa de latrocínio, além de uma série de roubos a comércios no Norte do Espírito Santo. >
Márcio é natural de Colatina e já foi condenado a mais de 180 anos de prisão. Somente em um dos processos que responde na Justiça, o detento recebeu uma pena de 84 anos. O detento, segundo a sentença, foi um dos responsáveis pelo assassinato de três pessoas – duas em Linhares e a outra em Aimorés, em Minas Gerais – e por tentar matar outra pessoa, também em Linhares. O caso aconteceu em junho de 2011 e Márcio Vieira foi condenado em 2015 pelo Júri Popular. >
O foragido também responde por roubos a casas, propriedades rurais e comércios em Colatina, João Neiva e Aracruz, inclusive com uso de agressão física contra as vítimas. >
Um servidor em designação temporária, que era o responsável pela vigilância do preso na unidade prisional na data da fuga, teve o contrato rescindido de imediato, de acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), que é responsável pela administração do presídio. >
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