> >
Setor de móveis dá férias coletivas a 2 mil trabalhadores em Linhares

Setor de móveis dá férias coletivas a 2 mil trabalhadores em Linhares

O período de férias coletivas está previsto para durar até o próximo dia 31. Pelo menos 18 indústrias anunciaram o recesso, que atingirá 2 mil funcionários

Publicado em 24 de março de 2020 às 18:49

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Operários trabalhando na fábrica de móveis Brumatti
Operários trabalhando em fábrica de móveis. (Carlos Alberto Silva)

A indústria moveleira emprega milhares de trabalhadores em Linhares, no Norte do Espírito Santo. Para combater ao avanço do coronavírus na cidade, as fábricas que apresentam maior número de colaboradores concederão até o dia 31 de março férias coletivas. A medida foi acertada entre a prefeitura e a entidade que representa o setor. De acordo com o município, 18 empreendimentos, que somam aproximadamente dois mil funcionários, atenderam as recomendações.

Segundo o Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol), foi firmado também um acordo com o sindicato que representa os trabalhadores para garantir a saúde dos funcionários e evitar demissões. Além da negociação de férias coletivas, esse acordo prevê a utilização do banco de horas, antecipação de férias, alteração na jornada de trabalho e suspensão de carga horária dos trabalhadores por período não superior a 30 dias.

O diretor-presidente do Sindimol, Ademilse Guidini, afirma que o acordo dá uma tranquilidade maior aos empresários e também aos trabalhadores, diante da situação de saúde pública que o país enfrenta e das incertezas vividas em consequência da crise.

“Não sabemos o que vem pela frente, a previsão é que o agravamento ainda aconteça em meados de abril, esse acordo foi feito pensando na saúde dos trabalhadores e na garantia dos empregos, e também para trazer tranquilidade maior para as empresas do setor nesse momento difícil que estamos passando. O acordo nos respalda, em caso de paralisação, para dar férias coletivas ou trocar os dias parados, isso é essencial nesse momento difícil em que não sabemos ainda qual o desfecho dessa situação”, ressalta Guidini.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais