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Tecnologia capixaba pesa mercadoria sem parar linha de produção

Tecnologia capixaba pesa mercadoria sem parar linha de produção

Sistema de pesagem dinâmica começou a ser implantado no ano passado em empresas no Espírito Santo e em outros estados do Brasil

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 13:58

Tecnologia criada por capixabas apresentada na MecShow
Tecnologia criada por capixabas apresentada na MecShow Crédito: Carlos Alberto Silva

Engenheiros do Espírito Santo desenvolveram uma tecnologia de pesagem que está transformando a forma como a indústria monitora a produção. A solução, criada pela empresa Satec, já está em uso em grandes companhias no Espírito Santo e em outros estados, e foi apresentada recentemente na MecShow 2025, feira de metalmecânica que ocorre até esta quinta-feira (7), no Pavilhão de Carapina.

O sistema de pesagem em correia transportadora dispensa o uso de instrumentos físicos na linha de produção, como células de carga e cavaletes. Em vez disso, a medição é feita de forma totalmente digital por um software, que fica concentrado na sala elétrica.

Segundo Paulo Augusto Sá, diretor da Satec, o segredo está nos motores da correia. O software lê as informações dos motores elétricos e, com base nesses dados, calcula o peso do material que está sendo transportado. É uma abordagem rápida e direta, que elimina a necessidade de grandes equipamentos.

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Tecnologia capixaba pesa mercadoria sem parar linha de produção

A principal vantagem é a redução de paradas na produção. Como não há necessidade de manutenção ou calibração de equipamentos na linha, as empresas evitam perdas de produtividade e mantêm o fluxo de trabalho contínuo.

A tecnologia foi desenvolvida entre 2015 e 2017 e passou por um longo período de testes para garantir sua precisão e confiabilidade. Em 2024, após ser registrada no INPI, começou a ser vendida no Brasil.

Casos de sucesso no Brasil

A tecnologia já está em operação em várias plantas industriais do país. Na Mineração Rio do Norte (MRN), no Pará, a solução está em dois processos diferentes. No Espírito Santo, a Unidade de Britagem do Grupo Biancogres, na Serra, também utiliza o sistema.

A VLI, em São Paulo, e a empresa Porto Sudeste do Brasil, no Rio de Janeiro, estão em fases de testes ou implementação, mostrando a expansão da tecnologia para outras grandes operações.

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