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Suzano capacita profissionais para iniciar operação de fábrica de papel no ES

Suzano capacita profissionais para iniciar operação de fábrica de papel no ES

Unidade está sendo construída em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, e deve começar a funcionar no início de 2021

Publicado em 20 de outubro de 2020 às 20:34

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Linha de produção de tissue na unidade Mucuri da Suzano Papel e Celulose.
Linha de produção de papel tissue na unidade Mucuri da Suzano . (Ricardo Teles/Divulgação Suzano)

Suzano mantém seu cronograma de concluir e iniciar as operações da sua fábrica de papel em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, no primeiro trimestre de 2021. Nesta semana, foi iniciado o treinamento 46 funcionários da região que irão atuar na planta. A capacitação é feita em parceria com o Serviço Nacional da Indústria (Senai) do município.

A informação foi divulgada pelo gerente executivo de Engenharia e Projetos da Suzano, Maurício Miranda, nesta terça-feira (20), durante participação no evento on-line Indústria Summit, que contou com participação de executivos de outras empresas que também confirmaram investimentos, como Vale e ArcelorMittal Tubarão.

Segundo Maurício, a unidade em Cachoeiro - investimento de R$ 130 milhões anunciado em dezembro de 2019 - será a maior de toda a empresa para conversão de papel higiênico e papel-toalha. Prometida inicialmente para ser entregue até o final de 2020, a finalização da planta havia sido adiada para 2021 por causa da pandemia da Covid-19. O empreendimento já está com as obras avançadas na Comunidade do Retiro, localidade de Safra, próximo à ES 482 e à BR 101.

A fábrica terá capacidade de produzir anualmente 30 mil toneladas de papel higiênico, o equivalente a cerca de 34 milhões de rolos do produto por ano. A produção será voltada para o mercado interno, tendo Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como principais Estados consumidores. Serão produzidos no local papéis higiênicos das marcas Mimmo e Max Pure e a matéria-prima que abastecerá a unidade será produzida pela unidade da Suzano em Mucuri, no Sul da Bahia.

PROJEÇÕES PARA O SETOR

Maurício Miranda lembrou que a Suzano também aprovou investimentos de modernização da fábrica de Aracruz que, segundo ele, são essenciais para dar competitividade à empresa diante dos baixos preços da celulose no mercado global.

O executivo afirmou ainda que há boas perspectivas para o setor no curto e médio prazo. "Os papéis de imprimir e escrever vemos que vão tendo uma retração, mas os papéis para cuidados pessoais vão tendo uma ampliação no consumo. E a China já retoma seus níveis de consumo ao nível pré-pandemia, praticamente. Então, a expectativa é boa, de que haja retomada dos preços (da celulose)", disse.

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