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Oficinas do ES ficam sem peças para consertar carros e preços sobem

Oficinas do ES ficam sem peças para consertar carros e preços sobem

Mecânicas estão levando mais tempo para fazer o reparo de veículos, sobretudo os importados, que em alguns casos chegam a esperar três meses na oficina

Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 21:36

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oficina de carro
Carro parado em oficina aguarda peça para conserto há semanas. (Ronaldo Rodrigues/TV Gazeta)

Além dos preços de carros usados e novos terem aumentado diante da procura alta e a demanda baixa, a pandemia do coronavírus também tem feito as peças para manutenção de veículos ficarem em falta no Espírito Santo. Com dificuldade de achar os produtos no mercado, muitas oficinas na Grande Vitória já têm carros parados há meses aguardando o conserto.

A dificuldade é maior com peças para carros importados, que não são encontradas no mercado nacional. Isso porque fábricas brasileiras e estrangeiras ficaram meses com a produção suspensa em função da pandemia, e agora os estoques estão baixos.

Na oficina do mecânico Henrique Caldas em Vila Velha, há vários veículos parados aguardando a chegada de itens para reposição, sendo que em alguns casos a espera chega a três meses. O proprietário explicou que peças específicas são as mais difíceis de conseguir.

"A gente está sofrendo com a falta de peças, principalmente com carros importados e com peças específicas, [como] uma balança, uma lanterna ou farol que quebrou e são peças específicas para aquele modelo. De repente esses carros vão ficar parados alguns dias aguardando", explica.

Com a escassez de peças, o preço disparou. Segundo o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos do Estado, a pandemia fez o custo das peças subir quase 20%, o que também se justifica pela alta do dólar no caso dos carros importados.

"O dólar subiu e os carros importados, por mais que as montadoras que importam tenham alguma margem, acabam ficando com as peças mais caras também. Aquelas derivadas de produtos de borracha e petróleo também subiram", destaca Eduardo Dalamura, presidente do sindicato.

Henrique Caldas comenta que o prejuízo com o atraso é grande tanto para os prestadores de serviços para os donos dos veículos. "O usuário comum que fica sem carro dá um jeitinho, pega um carro aplicativo, etc. Mas e aquele carro que é de uma locadora, de alguém que usa para trabalhar por aplicativo. Se fica sem poder rodar com o carro um dia já tem prejuízo".

Com informações da TV Gazeta

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