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Inflação desacelera no ES, puxada pela queda no preço da gasolina

Inflação desacelera no ES, puxada pela queda no preço da gasolina

Gastos menores com energia elétrica também contribuíram para que o IPCA da Grande Vitória ficasse em 0,31% em abril, segundo o IBGE

Publicado em 12 de maio de 2023 às 12:09

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Carro é abastecido em posto de combustível
Carro é abastecido em posto de combustível. (Carlos Alberto Silva)

A inflação na Grande Vitória teve alta de 0,31% em abril, mostrando certa desaceleração. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda no valor de venda da gasolina  e no custo da energia elétrica foi uma das responsáveis por frear o crescimento inflacionário.

Os gastos com artigos de residência e habitação tiveram retração de 1% e 0,16%, respectivamente. Despesas pessoais mostram certa estabilidade (0,02%). Já alimentação apresentou índice de 0,44%.

Segundo o IBGE, entre os itens analisados ficaram mais caros em abril o limão (21,25%), a passagem aérea (18,53%) e a manga (9,71%). Os que ficaram mais baratos  são a banana-prata (-10,89%), uva (-9,46%) e inhame (-8,04%).

Alta dos remédios influência inflação no país

No país, o IPCA ficou em 0,61% em abril, 0,10 ponto percentual abaixo do registrado em março (0,71%). Com o resultado, divulgado nesta sexta-feira (12), a alta acumulada da inflação no ano é de 2,72% enquanto nos últimos 12 meses é de 4,18%. Em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19 p.p.) e a maior variação (1,49%).

“O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% no preços nos medicamentos, a partir de 31 de março”, explica o analista da pesquisa, André Almeida, destacando a contribuição de 0,12 p.p. e a variação de 3,55%.

Já os preços nos planos de saúde tiveram alta de 1,20%. “Houve incorporação das frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023”, complementa o pesquisador. Já os itens de higiene pessoal apresentaram desaceleração de 0,76% em março para 0,56% em abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,09%).

Com informações do IBGE

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