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Índice de Inovação dos Estados: ES é segundo em competitividade global

Índice de Inovação dos Estados: ES é segundo em competitividade global

Indicador é um dos avaliados no índice elaborado pelo Observatório da Indústria do Ceará, divulgado nesta terça-feira (19); de forma geral, o Espírito Santo ficou na 10ª colocação

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 13:10

Inovação é destaque no Espírito Santo
Inovação é destaque no Espírito Santo Crédito: Freepik

Um estudo que avalia o desempenho inovador dos Estados brasileiros colocou o Espírito Santo em segundo lugar em "Competitividade Global". O indicador avalia a integração econômica internacional a partir da diversidade de parcerias e da intensidade tecnológica do comércio exterior do Estado. Nesse quesito, o Espírito Santo ficou atrás de São Paulo e na frente de Minas Gerais.

A Competitividade Global é um dos 12 quesitos nos quais os Estados são avaliados para formar o Índice de Inovação dos Estados 2025, no qual o Espírito Santo ficou, de forma geral, em 10° lugar, posição que é reflexo da 12ª colocação na dimensão de capacidade e 8ª na de resultado.

O estudo foi realizado pelo Observatório da Indústria Ceará, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e está na 7ª edição. O Estado capixaba repetiu a colocação no ranking em 2024 e 2023. 

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Índice de Inovação dos Estados: ES é segundo em competitividade global

Mas, em relação ao ano passado, o levantamento mostra que o Espírito Santo tem avançado em termos nacionais, nos últimos anos, em diversos indicadores, a exemplo de “Produção Científica”, no qual saltou da 14ª para a 8ª colocação; “Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia”, em que subiu do 12º para o 9º lugar; e “Sustentabilidade Ambiental”, no qual passou da 22ª para a 19ª colocação.

Também contribuem para o desempenho do Espírito Santo resultados expressivos, como a 5ª posição do país no indicador “Capital Humano – Graduação”, que avalia a qualificação da força de trabalho por meio da graduação em áreas tecnológicas, refletindo a disponibilidade de profissionais especializados no Estado; e o 7º lugar em “Infraestrutura”, que mede a qualidade da rede de transportes, conectividade digital e fomento à inovação no Estado.

Para o gerente do Observatório da Indústria do Ceará, Guilherme Muchale, o resultado do Espírito Santo, de maneira geral, é positivo porque, na comparação com unidades federativas da mesma região, de economias mais ricas, o Estado tem conseguido se aperfeiçoar nos indicadores.

Analisando os pontos fortes do Estado, Muchale aponta que a produção científica é destaque, bem como o ambiente de empreendedorismo. "A infraestrutura para inovação e o capital humano para inovação são pilares importantes, assim como a quantidade e qualidade dos cursos de graduação — cursos ligados à ciência, engenharia, matemática e inovação", diz.

Apesar do bom desempenho, há áreas para aperfeiçoamento. Muchale indica que o Espírito Santo deve focar em aperfeiçoar a quantidade e qualidade da pós-graduação.

“O Espírito Santo mostra avanços importantes em indicadores para o ambiente de inovação. O destaque no 2º lugar em Competitividade Global evidencia sua forte integração econômica internacional, enquanto as posições expressivas em Capital Humano – Graduação e Infraestrutura indicam uma força de trabalho qualificada e uma base sólida para a inovação”, comenta Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria Ceará.

O estudo

As 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com seu desempenho inovador. Criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação, o Índice é uma pesquisa pioneira no Brasil, que mensura tanto os pontos fortes quanto as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação em nível estadual e regional.

Sua metodologia está estruturada em duas grandes dimensões: Capacidades — que avalia os recursos, estruturas, investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições — e Resultados — que mensura os efeitos concretos do processo inovador, como produção científica, propriedade intelectual, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.

O Índice chega a 2025 na sua sétima edição consecutiva e utiliza 12 indicadores que permitem uma análise quantitativa e comparativa entre Estados e regiões, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades territoriais.

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