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Contágio em plataforma: Superintendência do Trabalho notifica empresas

Contágio em plataforma: Superintendência do Trabalho notifica empresas

Dos 34 trabalhadores infectados, quatro estão internados em hospitais da Grande Vitória; Ministério Público do Trabalho também vai investigar contaminação

Publicado em 13 de abril de 2020 às 17:13

Data: 29/8/2007 - Vitória - ES - Plataforma de petróleo FPSO Cidade de Vitória, que vai atuar no campo de Golfinho, no Norte do Estado - Editoria: Economia - Foto: Thiago Guimarães/Secom - Jornal A Gazeta - ECONOMIA
Plataforma de petróleo FPSO está em atividade no Sul do Estado Crédito: Thiago Guimarães/Secom

A Superintendência do Trabalho no Espírito Santo está notificando as empresas Petrobras e a SBM Offshore, que atuam na plataforma no litoral Sul do Estado onde 34 trabalhadores foram infectados pelo novo coronavírus. Além disso, o órgão requer informações de como ocorreu o contágio, entre outros assuntos relacionados à doença.

Na última sexta-feira (10), o Ministério Público do Trabalho (MPT) já havia informado que abriu uma investigação para apurar a contaminação. O órgão vai avaliar se havia irregularidades na embarcação e se a empresa seguiu as orientações prévias dos órgãos trabalhistas.

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Contágio em plataforma - Superintendência do Trabalho notifica empresas

A plataforma FPSO Capixaba, navio da empresa SBM afretado pela Petrobras, opera nos campos de Cachalote e Jubate, na região petrolífera conhecida como Parque das Baleias, em Marataízes, no litoral Sul do Estado.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro) quatro trabalhadores estão internados em hospitais da Grande Vitória.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou, por meio de nota, que foram registrados 47 casos positivos de Covid-19 em duas plataformas marítimas, nos dias 9 e 10 de abril. Embora a agência não tenha especificado as localidades, uma delas é a que está no Espírito Santo.  Segundo a nota, os trabalhadores foram desembarcados e a produção das unidades foi interrompida, para realização dos procedimentos de desinfecção.

De acordo com a ANP, continua nas plataformas apenas o pessoal essencial para a manutenção segura das unidades na locação. A agência disse ainda que recebe informações diárias e detalhadas acerca da situação operacional das plataformas marítimas.

“Contudo, não cabe, no momento, individualizar unidades ou divulgar qualquer informação que possa, de forma direta ou indireta, facilitar a identificação das pessoas, por se tratar de questão de saúde (confidencial)”, diz a nota.

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