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Atacado Makro fecha as portas em Vila Velha e na Serra

Atacado Makro fecha as portas em Vila Velha e na Serra

Rede diz que "vendeu a operação" das duas lojas que possuía no Espírito Santo

Publicado em 15 de janeiro de 2020 às 13:32

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A loja da Makro Atacadista, na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, encerrou as suas atividades . (Fernando Madeira)

 A rede atacadista Makro deixou de operar no Espírito Santo. As duas lojas da marca no Estado, uma na Serra, na BR 101; e outra em Vila Velha, na Avenida Carlos Lindenberg, fecharam as portas nesta quarta-feira (15). 

Segundo o Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo (Sindicomerciários), as lojas foram vendidas para o grupo Epa e darão lugar a duas unidades do Mineirão Atacarejo. A reinauguração, de acordo com o sindicato, deve ocorrer em 60 dias. Nem o grupo Epa nem a própria Makro, porém, confirmaram a transação.

A Gazeta esteve na loja de Vila Velha e uma faixa informava do encerramento de atividades. Clientes tentavam entrar, mas foram avisados pelos próprios funcionários que o local estava fechado e que eles foram demitidos de surpresa. Porém, os trabalhadores não quiseram falar com a reportagem. 

Em nota, a rede diz que "o Makro Atacadista esclarece que a venda da operação das unidades de Serra e Vila Velha é um movimento que visa garantir maior eficiência operacional da companhia, assegurando a sustentabilidade do negócio por meio da priorização e diversificação de investimentos já para 2020".

A Makro é holandesa e atua no Brasil desde 1972, e a loja de Vila Velha funcionava desde 2009 enquanto a da Serra estava em atividade desde 1990. No Brasil, são 68 unidades, segundo o site da rede.

No dia 4 de janeiro, o grupo atacadista fechou outras seis lojas: Cambé (PR), Aricanduva (SP), Marechal Tito (SP), Contagem (MG). Juiz de Fora (MG) e Araçatuba (SP).

Na época, a empresa informou que “o movimento faz parte do planejamento estratégico da companhia de renovação do portifólio de lojas e serviços”.

A reportagem questionou a rede de atacado sobre a situação dos funcionários, que teriam sido demitidos. Assim que as perguntas forem respondidas, esta matéria será atualizada.

Ao jornal Valor Econômico, em julho do ano passado, o presidente do Makro, Marcos Ambrosano, disse que seria realizada uma mudança importante no modelo de operação do país, com a migração para o formato de “atacarejo” que atende o consumidor final.

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