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Termina greve dos rodoviários de Vitória e ônibus voltam a circular

Termina greve dos rodoviários de Vitória e ônibus voltam a circular

Motoristas e cobradores protestaram contra atraso de salários na Viação Tabuazeiro. Há 13 dias, começou a paralisação dos rodoviários da primeira empresa e, cinco dias depois, as outras duas que operam na cidade aderiram ao movimento

Publicado em 6 de maio de 2020 às 07:56

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Vitória - ES - Coronavírus - Ponto de ônibus na avenida Jerônimo Monteiro, Centro.
Ponto de ônibus na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória. (Vitor Jubini)

Depois de 13 dias, os rodoviários que operam o Sistema Municipal de Transporte em Vitória encerraram a paralisação e retornaram ao trabalho. Os ônibus "verdinhos" voltaram a circular na Capital na manhã desta quarta-feira (6), segundo informações da TV Gazeta.

Motoristas e cobradores protestaram contra atraso de salários na Viação Tabuazeiro, mas os rodoviários das outras duas empresas que atuam na cidade também aderiram ao movimento em solidariedade aos colegas.  Eles aceitaram uma proposta do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Espírito Santo (Setpes) e nessas duas empresas o funcionamento já foi 100% restabelecido. Na Tabuazeiro, isso deve ocorrer nos próximos dias. A direção das empresas Unimar e Grande Vitória esclareceu que os funcionários não pararam as atividades em solidariedade ao movimento dos trabalhadores da Viação Tabuazeiro, mas que foram impedidos de sair das garagens para trabalhar.

De acordo com o Setpes, a proposta consiste na destinação integral da antecipação de compras do município, relativas a um mês de vale-transporte, para o pagamento de salários da Viação Tabuazeiro. Além disso, o sindicato patronal propõe a destinação de 60% da receita da empresa para o pagamento de salários a cada 8 dias.

Termina greve dos rodoviários de Vitória e ônibus voltam a circular

HISTÓRICO

A paralisação parcial dos ônibus chamados "verdinhos" teve início no dia 23 de abril, quando os rodoviários da Viação Tabuazeiro cruzaram os braços em protesto ao atraso de salários. A partir do dia 27, os motoristas e cobradores das outras duas empresas que operam as linhas municipais da Capital também resolveram apoiar a paralisação dos ônibus

No dia 29, o Setpes informou à Justiça do Trabalho sobre a irregularidade da paralisação, alegando que os rodoviários não estariam cumprindo com uma liminar para que fosse mantida a circulação parcial da frota de ônibus municipais.

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