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Taxa de ocupação de UTIs volta a subir no ES e chega a 72,29%

Taxa de ocupação de UTIs volta a subir no ES e chega a 72,29%

Indicador é um dos componentes que definem as medidas de restrição no Estado para controle do novo coronavírus

Publicado em 21 de maio de 2020 às 19:20

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Novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com respirador no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra.
Leitos de UTI com respirador no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra: taxa de ocupação está próxima de 90%. (Reprodução/TV)

A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Espírito Santo para pacientes com a Covid-19 voltou a subir e, nesta quinta-feira (21), alcançou a marca de 72,29%. O indicador, que é um dos componentes avaliados para definir medidas de controle do novo coronavírus no Estado, na véspera registrava 69,72% de utilização.

Dos 462 leitos oferecidos pelo SUS, 334 estão sendo usados por pessoas que desenvolveram o quadro clínico mais grave da doença. A maior parte da oferta está na Grande Vitória, onde também concentra-se a demanda. Na região metropolitana, são 332 vagas na terapia intensiva, das quais 274 são utilizadas, ou seja, 82,53% de ocupação. 

Dois hospitais já não têm mais leitos disponíveis na UTI: Dório Silva, na Serra, e Evangélico de Vila Velha. Outros também se aproximam de seu limite de capacidade, como o hospital Dr. Jayme Santos Neves, referência na Grande Vitória para o atendimento à Covid-19. Com 203 vagas na terapia intensiva, 86,69% estão ocupadas. 

Contando com a enfermaria, o Espírito Santo dispõe hoje de 920 leitos - dois a mais do que o registrado na quarta-feira (20). Para a próxima semana, o governador Renato Casagrande disse que espera chegar a 1.040, somando com a reserva de vagas em hospitais filantrópicos e particulares com os quais foi firmado contrato.

De toda maneira, há uma preocupação de o Estado atingir o máximo da sua capacidade de oferta, sobretudo se o distanciamento social não for respeitado. Com mais pressão sobre o sistema de saúde, e taxa de ocupação de leitos de UTI superior a 91%, o Espírito Santo poderá ter que adotar o bloqueio total de atividades nos municípios com situação mais crítica

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