Publicado em 9 de agosto de 2020 às 21:41
Um piloto de parapente precisou fazer um pouso forçado após decolar e não conseguir sustentar-se no ar, na rampa da Pedra do Urubu, no bairro Universal, em Viana, na tarde deste domingo (9). O local é o mesmo onde um empresário, de 34 anos, morreu após cair de um parapente há cerca de um mês. >
De acordo com Marx Borges Loureiro, presidente da Federação Capixaba de Voo Livre (FCVL), o incidente não foi grave. Ele contou que um piloto decolou com o parapente, não conseguiu sustentar-se no ar e pousou na base da montanha - sem ferimentos. "O vento de hoje (leste -sudeste) não era o quadrante ideal para voo naquele sítio", afirmou.>
A Gazeta acionou o Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) para saber se houve registro de acidente no local. Mas de acordo com o CBM, não houve acionamentos para a região. >
Mas, no dia 12 de julho de 2020, o local foi cenário de um grave acidente de parapente. O empresário Luiz Bessa, de 34 anos, fazia voo duplo como aluno, acompanhando de um instrutor, quando caiu em uma área de mata. Um vídeo gravado da rampa onde o acidente aconteceu registrou o momento exato da queda. >
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Os bombeiros fizeram buscas na região e já o encontraram sem vida. O corpo foi retirado de uma região de difícil acesso. Na ocasião, a Federação Capixaba de Voo Livre afirmou que o piloto envolvido no acidente que matou o empresário não possuía habilitação da entidade para atuar como instrutor. >
De acordo com o advogado Siderson Vitorino, o piloto que foi instrutor no parapente, Gleidis Amorim de Azevedo, possui mais de 10 anos de experiência no voo livre e, apesar de não ser associado a nenhuma federação ou entidade, é considerado habilitado. >
O piloto apresentou-se à polícia no dia 13 de julho, um dia após o acidente, e foi liberado após prestar esclarecimentos. Na ocasião, a Polícia Civil afirmou que o caso havia sido encaminhado para investigação no 18º Distrito de Polícia Civil, para melhor apuração dos fatos, e que aguardaria o resultado da perícia técnica no parapente para esclarecer se houve falha técnica ou se era uma fatalidade.>
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