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'O transporte público não é fácil de controlar', admite Casagrande

"O transporte público não é fácil de controlar", admite Casagrande

As filas em terminais e os ônibus lotados ainda são um desafio para o governo estadual  nas medidas de controle da pandemia

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 21:14

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Ônibus que faz a linha 520 lotado, seguindo para o Terminal de Carapina, na Serra
Ônibus que faz a linha 520 lotado, seguindo para o Terminal de Carapina, na Serra. (Sebastião Lopes)

O sistema rodoviário da Grande Vitória ainda é um desafio para o governo estadual numa época que distanciamento social é essencial no dia a dia. Andar de coletivo é uma das atividades com alto risco de contágio do novo coronavírus, dizem médicos. 

A superlotação de ônibus, filas sem espaçamento entre as pessoas e alguns passageiros que ainda insistem em não usar a máscara são responsáveis por  17 mil denúncias junto à Companhia Estadual de Transportes Coletivos do Espírito Santo (Ceturb-ES). 

Em coletiva na tarde desta quinta-feira (06), o governador Renato Casagrande admitiu ser difícil lidar com o sistema, apesar de hoje apresentar 40% a menos de usuários. 

"Estamos com a frota completa, mas temos linhas que ainda tem um congestionamento e buscamos tomar medidas pontuais. Também instalamos um sistema de monitoramento nos terminais, distribuímos máscaras, remarcamos pontos para os usuários esperarem na fila. Os ônibus saem do terminal com os passageiros  todos sentados, mas sabemos que durante o percurso isso pode alterar. O transporte público não é um sistema fácil de controlar completamente", argumentou Casagrande.

O governador também disse que a demanda de transporte público, nos horários de pico,  é grande. "Porém, o dimensionamento da frota não pode ser só nesta hora, pois o sistema não se sustenta desta forma. Estamos com 40% a menos de passageiros, temos muito mais ônibus circulando e pedimos a colaboração para que todos usem máscaras e cumpram o distanciamento necessário", completou. 

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