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"Não adianta nada passar álcool e não estar de máscara", alerta médico do ES

"Não adianta nada passar álcool e não estar de máscara", alerta médico do ES

O infectologista Lauro Ferreira Pinto afirma que o álcool em gel é importante, mas defende que  também é preciso estar de máscara ao menor contato com outra pessoa: "As pessoas usam álcool em gel, mas aglomeram", critica

Publicado em 29 de março de 2021 às 10:16- Atualizado há 3 anos

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Clientes com máscara em uma padaria do bairro Jardim da Penha
Clientes com máscara em uma padaria do bairro Jardim da Penha. (Carlos Alberto Silva)

Já se passaram mais de 365 dias de pandemia da Covid-19, tempo suficiente para que todos nós estivéssemos habituados ao uso de álcool em gel e, principalmente, ao uso da máscara. Com uma doença perigosa, que não dá trégua, sair de casa sem máscara é como sair sem parte da roupa, embora muita gente ainda não tenha se conscientizado sobre a importância dela. 

O infectologista Lauro Ferreira Pinto defende que é necessário estar de máscara ao menor contato com outra pessoa. Segundo ele, álcool em gel é importante, mas uso de máscara é essencial. Afinal, o vírus está presente na boca e na maioria das vezes os assintomáticos são os responsáveis pela contaminação de outras pessoas.

"As pessoas usam álcool em gel, mas aglomeram. O vírus está na garganta, na faringe das pessoas. A maior parte das contaminações é por gente que não tem sintoma. Então em qualquer momento que você estiver perto das pessoas tem que estar de máscara", explica o médico.

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Não adianta nada passar álcool e não estar de máscara. Se a pessoa gritar, falar alto, e estiver sem máscara, mesmo sem sintoma ela vai te contaminar

Lauro Ferreira Pinto
Infectologista
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Para o infectologista,  há uma dificuldade das pessoas, de forma geral, em transformarem o uso de máscara em uma verdadeira rotina. Ele lembra que para a máscara funcionar, ela precisa ser usada da forma correta: cobrindo o nariz e a boca. 

"Eu acho que a gente não tem disciplina, nem costume. Um ano depois e as pessoas ainda abaixam a máscara para falar, para gritar. É um pouco de tudo, de relaxo, de descuido. A máscara dificulta a nossa comunicação, temos que falar mais devagar para a outra pessoa entender, então muita gente acaba tirando para falar. Isso não pode, lugar de máscara não é no queixo", conclui.

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