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Medidas em caso de risco extremo no ES vão durar no mínimo 14 dias

Medidas em caso de risco extremo no ES vão durar no mínimo 14 dias

Segundo Casagrande, a duração mínima tem relação com o tempo de incubação do vírus, ou seja, intervalo para o início do aparecimento dos sintomas

Publicado em 10 de junho de 2020 às 19:40

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Renato Casagrande durante coletiva de imprensa, 10 de junho
Renato Casagrande durante coletiva de imprensa, 10 de junho . (Reprodução )

Nesta quarta-feira (10) foram anunciadas, em coletiva de imprensa com o governador do Estado, Renato Casagrande, as medidas que poderão ser tomadas no caso de regiões do Espírito Santo chegarem ao risco extremo para a Covid-19, doença causada pela disseminação do novo coronavírus, ou seja, no caso de ser atingido 91% de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais capixabas. De acordo com a autoridade, estas medidas de bloqueio teriam duração mínima de 14 dias.

Dentre as medidas definidas nesta quarta-feira (10), estão o controle de saída de pessoas por CPF, saída que será feita em dias alternados, o passaporte de circulação para funcionários fazerem o percurso casa-trabalho e multa para quem descumprir as medidas, estimada em cerca de R$ 6 mil.

Segundo Casagrande, a duração mínima de 14 dias tem relação com o tempo de incubação do vírus, ou seja, intervalo para o início do aparecimento dos sintomas. "Se quisermos ter um efeito sobre o sistema de saúde, precisaremos estabelecer no mínimo 14 dias. Se nesse tempo a gente sentir que é possível voltar com alguma atividade, a gente volta, mas o mínimo são 14 dias. Se não tiver efeito sobre o sistema de saúde, também pode ser prolongado. Mas iniciaremos, se for preciso, se tivermos necessidade, com 14 dias, que podem se encerrar neles ou podem ter sequência por mais dias se o sistema de saúde continuar pressionado", afirmou.

TAXA DE OCUPAÇÃO DE LEITOS 

De acordo com o governador, a transparência na divulgação da quantidade de leitos ocupados no Estado, questionada pelo Ministério Público Federal, é, no entanto, explícita. "O problema é que o MPF usou a palavra 'enganosa'. E não tem nada de enganoso. A transparência é um instrumento que usamos para combater qualquer desinformação que atrapalhe no combate à Covid-19. Por decisão da Justiça Federal, estamos explicando que não existe leito não efetivo. Daremos todas as explicações para não restarem dúvidas. Os dados estão explícitos e claros no portal Covid".

Com relação à abertura de leitos, Renato Casagrande destacou ainda que serão abertos mais leitos no Sul do Estado, e mais leitos no Noroeste e Região Metropolitana. "Em torno de 70 leitos de UTI nos próximos 15 dias", disse.

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