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Covid-19: amigos fazem buzinaço em homenagem a servidor morto em Vila Velha

Covid-19: amigos fazem buzinaço em homenagem a servidor morto em Vila Velha

O contador Joaquim Correa Filho, o Juninho, de 49 anos, morreu na tarde deste domingo (26). Ele estava internado em um hospital de Vila Velha

Publicado em 27 de abril de 2020 às 17:01

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Data: 17/03/2017 - ES - Vila Velha - Enterro da Policial Militar aconteceu no Cemitério Parque da Paz - Editoria: Polícia - Foto: Guilherme Ferrari - NA
Data: 17/03/2017 - ES - Vila Velha - Cemitério Parque da Paz. (Guilherme Ferrari/Arquivo A Gazeta)
Covid- 19 : Amigos fazem buzinaço em homenagem a servidor morto em Vila Velha

Impedidos de realizar um velório ou qualquer outra manifestação que resulte na aglomeração de pessoas, familiares e amigos do funcionário público da Prefeitura de Vila Velha, Joaquim Correa Filho, o Juninho, de 49 anos, que  morreu devido à Covid-19 neste domingo (26), fizeram um buzinaço durante o sepultamento dele na tarde desta segunda-feira (27), no cemitério Parque da Paz, em Vila Velha.

Juninho foi diagnosticado com a Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. Depois de passar pelo PA da Glória, ficou internado no Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e transferido para o Hospital Evangélico, em Vila Velha.

O pastor da Igreja Presbiteriana da Glória, Arildo Almeida de Oliveira, disse que Juninho era membro da congregação há mais de 20 anos. Além de presbítero, Juninho era líder dos Ministérios de Louvor, de Casais e de Adolescentes.

“Não tem como mensurar, a perda foi muito grande para nós. Ele era uma pessoa eficiente, compromissada, justa, fiel aos princípios cristãos e aos seus princípios na sociedade. Gozava de respeito, uma credibilidade na sociedade muito grande, em especial, na igreja”, destacou o pastor.

A determinação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é que o caixão permaneça fechado. No caso do presbítero Juninho, o sepultamento foi realizado assim que o corpo foi liberado pela funerária. Não houve velório. Por isso, os amigos compareceram à porta do cemitério. Quando o corpo chegou, houve o buzinaço.

“A família dele está resistindo pela dor e pela fé. Essa doença é extremamente complexa desde o início até o sepultamento. A esposa não vê o marido desde o primeiro momento que ele internou. Não pode sequer ver o corpo do marido, abrir o caixão e a gente não pode sequer fazer a homenagem. A dor é muito grande e vai levar um bom tempo para acostumar com essa ideia de luto. É um momento difícil, só Deus para trazer o consolo para nós”, desabafou o pastor.

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