A Covid-19 já faz parte da história de mais de 100 mil pessoas no Espírito Santo - total da população infectada pelo coronavírus. Identificada pela primeira vez na Ásia no final de 2019, a nova doença correu o mundo e chegou ao Estado em fevereiro de 2020. Desde então, tem se alastrado para todas as regiões capixabas dividindo o grupo de doentes entre curados e mortos.
Para se ter uma dimensão do alcance que o vírus tomou, se todos os contaminados fossem reunidos em um mesmo espaço, as 100.859 pessoas que testaram positivo para a Covid-19 lotariam pelo menos cinco estádios como o Kleber Andrade, em Cariacica, que tem 19.600 lugares.
A marca dos 100 mil casos confirmados de coronavírus foi atingida no Espírito Santo nesta segunda-feira (17). Neste mesmo dia, 2.907 mortes provocadas pelo vírus também foram contabilizadas e outras 86.214 pessoas são classificadas como curadas, segundo informações do Painel Covid-19, ferramenta administrada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Para efeito comparativo, o número de contaminados equivale ao público de 50 agremiações de uma escola de samba com a estrutura da Boa Vista, que tem em média 2 mil integrantes, por exemplo. Já o quantitativo de curados corresponde a seis vezes a lotação máxima de setores do Sambão do Povo, em Vitória.
Esses números atestam o potencial nocivo da pandemia no Espírito Santo, destaca o presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira. Mas, segundo ele, medidas restritivas, como suspensão das aulas presenciais e o fechamento do comércio não essencial, contribuíram para que o Estado pudesse frear o ritmo de contágio.
A doutora em Saúde Coletiva e Epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel, também destaca a elevada velocidade de contaminação do vírus. Na avaliação dela, 100 mil contaminados é um "número expressivo".
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