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Confira o que está definido sobre o plano de retomada da Educação no ES

Confira o que está definido sobre o plano de retomada da Educação no ES

Da educação infantil ao ensino superior, o governo do Estado apresentou planejamento de suas ações para a volta às aulas presenciais

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 21:55

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Fotos de sala de aula vazia - banco de imagens
A volta às aulas presenciais na educação básica depende que os indicadores de casos e mortes por Covid-19 tenham redução expressiva. (Freepik)

Desde o início da pandemia, os especialistas indicavam que a área da Educação seria uma das últimas a ter suas atividades plenamente restabelecidas ao considerar que as instituições de ensino são espaços de grande interação. Após mais de cinco meses de aulas presenciais suspensas devido à Covid-19, o Espírito Santo começa a ver desenhado um plano de retomada. 

Em coletiva na tarde desta quarta-feira (26), o governador Renato Casagrande (PSB) anunciou que o retorno será gradativo, começando pelas instituições de ensino superior. Alunos de graduação e pós estarão autorizados a voltar para seus cursos, com aulas presenciais, a partir de 14 de setembro. 

Para os estudantes do ensino básico - educação infantil ao médio, dos 4 aos 17 anos - ainda não há definições sobre data, mas uma projeção. O governador estimou que, a partir de outubro, será possível retornar com as turmas de ensino médio. Apesar das incertezas, Casagrande ressaltou que o desejo do governo do Estado é que todos os segmentos possam retomar as atividades presenciais ainda em 2020. 

A autorização para a volta às aulas depende que a curva epidemiológica de casos e mortes por Covid-19 tenha uma redução significativa. O mês de setembro servirá para a análise dos indicadores, e também para a realização do inquérito sorológico na comunidade escolar. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai promover a investigação junto a alunos e professores do ensino fundamental e médio para avaliar a doença nesse grupo. 

No caso da educação infantil, precisa ainda que Sesa e Secretaria de Estado da Educação (Sedu) finalizem um protocolo específico e, assim, as instituições de ensino que atendem crianças de zero a cinco anos terão condições de fazer as adaptações necessárias para que sejam autorizadas a retornar. 

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  • 01

    Educação Infantil

    Etapa voltada para crianças de zero a cinco anos, ainda não tem data definida para retorno. A Sesa e a Sedu estão elaborando um protocolo de segurança específico para o atendimento desse grupo de alunos durante a pandemia, uma vez que, para eles, é mais difícil a incorporação de medidas de prevenção como o distanciamento social, uso de máscaras - inclusive, não é recomendado para crianças até dois anos - e higienização das mãos. 

  • 02

    Ensino Fundamental

    Para os estudantes do 1º ao 9º ano, também não há definição sobre quando poderão retornar às atividades presenciais. A autorização depende que os indicadores de casos e mortes por Covid-19 tenham uma redução expressiva, e a análise dos dados será feita ao longo do mês de setembro. Alunos dessa etapa de ensino serão submetidos ao inquérito sorológico da comunidade escolar para avaliação do comportamento da doença nesse grupo. 

  • 03

    Ensino Médio

    A previsão é que os alunos possam voltar às aulas em outubro. Essa retomada também depende que a curva epidemiológica de casos ativos e óbitos apresente queda significativa e, se o Espírito Santo obtiver esse resultado, o ensino médio será o primeiro da educação básica - 4 a 17 anos - a retornar para as atividades presenciais. Estudantes deste segmento também serão submetidos ao inquérito sorológico específico da Educação. 

  • 04

    Ensino superior

    As instituições de ensino superior foram autorizadas a retornar às aulas no próximo dia 14 de setembro, desde que os indicadores da Covid-19 no Espírito Santo não piorem. Para a retomada das atividades, devem implementar todas as medidas de biossegurança determinadas em protocolo de segurança do governo, entre as quais a criação de um comitê local para prevenção e controle da doença no ambiente acadêmico. 

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