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Aulas da educação infantil ainda não têm previsão de retorno no ES

Aulas da educação infantil ainda não têm previsão de retorno no ES

Faixa etária é a que requer mais cuidados. Governo ainda estuda a melhor forma para a retomada

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 19:56

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Foto de escola com sala de aula vazia
Escolas: volta às aulas presenciais na educação infantil ainda não está definida. (Divulgação/Prefeitura de Linhares)

Mesmo com uma data para a volta às aulas presenciais do ensino superior e uma previsão para a retomada do ensino médio, o retorno dos alunos da educação infantil no Espírito Santo ainda é uma incógnita para o governo estadual. Os estudantes estão sem aulas presenciais desde 16 de março, quando o governo editou o decreto estadual de fechamento  devido à pandemia do novo coronavírus

Aulas da educação infantil ainda não têm previsão de retorno no ES

Em coletiva na tarde desta quarta-feira (26), o governador Renato Casagrande disse que a educação infantil e o ensino fundamental (do 1° ao 9° anos)  ainda não têm previsão.

"Precisamos ainda manter a avaliação durante o mês de setembro e verificarmos o que é  possível para voltarmos. Os primeiros a retornar serão os alunos do ensino médio. Ainda temos que percorrer um caminho para uma redução mais intensa da redução de mortes para darmos um passo seguro dentro da Educação. Não vou dizer que (educação infantil) será a última a retornar, mas ainda não temos planejamento", pontuou Casagrande. 

Para a educação infantil, particularmente, as Secretarias de Estado da Educação (Sedu) e da Saúde (Sesa) estão discutindo um protocolo específico para que seja autorizada a retomada, e que será complementar ao que já foi divulgado pelos órgãos no início do mês para todos os segmentos de ensino. A elaboração do documento já deveria ter sido concluída pelas estimativas do próprio governo, mas mostrou-se mais complicada do que o previsto.

"As conversas da etapa de zero a cinco anos se mostraram um pouco mais complexas, especialmente do ponto de vista técnico, para que a gente definisse as regras com todo o cuidado para uma etapa tão delicada de ensino. Se o ensino superior e o médio têm a vantagem de se tratar de alunos mais velhos, a dificuldade da educação infantil é que estamos falando de crianças para quem a incorporação dos hábitos (distanciamento, uso de máscaras, higienização) pode ser mais complexa", argumentou o secretário da Educação, Vitor de Angelo. 

Ele avalia que o protocolo de segurança é o instrumento adequado para equilibrar o desejo da volta às aulas, que é de todos, e a preocupação com o risco de infecção. "É o meio termo para equacionar o medo e a convivência com o vírus. Estamos trabalhando para elaborar e divulgar o documento assim que possível", assegurou o secretário. 

OUTROS SEGMENTOS

O Ensino Superior poderá retornar as aulas a partir do dia 14 de setembro. Já os alunos do Ensino Médio, a perspectiva é de que meados de outubro, dependendo do cenário da pandemia durante o mês de setembro.

Em ambos os casos, as unidades de ensino devem seguir os protocolos de segurança sanitária organizados pela Sedu e autoridades em saúde. Tomar cuidados como medição de temperatura e garantia de distanciamento, por exemplo. O governador deixou claro que estará permitido a volta do ensino superior e especializações, mestrado e Doutorado, mas que não é obrigatória a volta.

"O desejo é de voltar às aulas em todo o estado ao mesmo tempo, em especial por questões como o transporte escolar. Nosso desejo também é voltar às aulas de todos os níveis escolares este ano, já que o ano letivo de 2020 vai adentrar no ano de 2021. A gente espera retornar todas as atividades esse ano", completou o governador.

Para Vitor de Angelo, o fato de os alunos do ensino superior serem, em sua maior quantidade, maiores de 18 anos, colabora para que haja a maior flexibilização desse ensino. "Contamos com a colaboração de todos, não só de alunos mas também de pais e familiares", pontuou.  

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