> >
Com fraturas na cabeça, menina de 5 anos agredida segue intubada em Colatina

Com fraturas na cabeça, menina de 5 anos agredida segue intubada em Colatina

De acordo com um familiar da criança, os hematomas pelo corpo regrediram, mas ela segue internada, pois foram constatadas muitas lesões na cabeça

Publicado em 31 de maio de 2021 às 13:12

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Colatina, Noroeste do ES. (Redes sociais - Prefeitura de Colatina)
Vinicius Zagoto
[email protected]

A menina de 5 anos atendida com sinais de agressão em Linhares, no Norte do Espírito Santo, e transferida para a UTI de um hospital de Colatina, no Noroeste do Estado, segue intubada. Em conversa com a reportagem da TV Gazeta Norte, na manhã desta segunda-feira (31), um familiar da criança relatou que ela está com muitas fraturas na cabeça. 

O pai e a madrasta da menina foram presos na semana passada. Após as investigações, a polícia concluiu que as agressões foram praticadas pela mulher com a conivência do pai da garotinha. Nesta segunda, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou que os dois continuam presos. 

De acordo com o familiar da menina, os hematomas pelo corpo regrediram, mas ela segue internada, pois foram constatadas muitas lesões na cabeça.

“Ela teve várias fraturas no crânio, está intubada. Mas o resto do corpo dela, o organismo já absorveu os hematomas. O trabalho agora é na cabecinha dela, pois o estado é crítico”, relatou.

Ainda segundo o familiar, a mãe da criança, que mora na Bahia, continua no Estado, acompanhando o tratamento da filha.

PRISÃO DA MADRASTA

Na noite da última quarta-feira (26), polícia prendeu a madrasta da menina por ter praticado a agressão, e o pai por conivência. Ela foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Colatina, e ele à Penitenciária Regional de Linhares (PRL). Para o familiar da vítima, a prisão da mulher não deixa de ser um momento mais tranquilo, e, agora, é necessário aguardar a Justiça.

"Nossa família está arrasada, somos muito unidos. Fatos que nunca passamos, chegar até a gente. Vemos na televisão e nunca imaginamos que vai chegar até a nossa família, mas quando chega, é um abalo grande. A prisão não deixa de ser um momento mais tranquilo, sabendo que ela está fora de circulação e não vai fazer com outras crianças. Agora é com a Justiça", afirmou.

MAIS CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS SÃO INVESTIGADOS

Em maio, mais casos de violência contra crianças e adolescentes foram registrados . No dia 14, uma menina de 6 anos, que deu entrada em um hospital de Ecoporanga, no Noroeste do Estado, após ter sido agredida e estuprada, teve morte cerebral constatada e veio a óbito dias depois. O padrasto, suspeito de ter cometido o crime, e a mãe dela foram presos. 

No dia 26, um menino autista, de 13 anos, foi internado com sinais de agressão no Hospital Estadual de São José do Calçado, no Sul do Estado, após ser encontrado pelo Conselho Tutelar da cidade com ferimentos por todo o corpo. Segundo a Polícia Civil, o padrasto do adolescente é o principal suspeito de ter agredido a vítima. Ele se entregou e foi preso. A mãe do menino confessou à polícia que sabia das agressões, mas era coagida pelo companheiro a não denunciar o crime.

Na última sexta-feira (28), um recém-nascido deu entrada em estado grave em um hospital de Colatina, com suspeita de agressão. Devido ao estado das lesões, a equipe médica chamou o Conselho Tutelar do município, que acionou a Polícia Militar.  A Polícia Civil informou, por meio de nota, nesta segunda, "que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente e Idoso (DPCAI) de Colatina".

*Com contribuição de Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais