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Anitta revela estupro na adolescência: 'Cama cheia de sangue'

Anitta revela estupro na adolescência: "Cama cheia de sangue"

Cantora narrou episódio que aconteceu quando ela tinha cerca de 15 anos e revelou que ainda se sentiu culpada pelo crime até pouco tempo

Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 10:30

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A cantora Anitta
A cantora Anitta. (Reprodução/Instagram @anitta)

Em Anitta: Made in Honório, da Netflix, a estrela da série narra sua trajetória de vida e profissional. No primeiro episódio, que estreou nesta quarta (16), ela fez uma revelação bombástica sobre a juventude. 

Às lágrimas, a Poderosa contou que foi estuprada por um rapaz com quem se relacionava na adolescência. "Oi, todo mundo. Vamos lá. Nunca expus isso em público. Sempre me coloquei em umas relações meio abusivas. Quando eu tinha 14 pra 15 anos eu conheci uma pessoa e eu tinha medo dele. Ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu não sei, eu era diferente quando adolescente, não era do jeito que sou hoje em dia", começou. 

E continuou: Ele estava muito muito muito nervoso, muito estressado. Eu estava com bastante medo das reações dele quando tava estressado e eu acabei perguntando se ele queria ir pra algum lugar, só nós dois. Na mesma hora ele parou o estresse dele e perguntou se eu tinha certeza. Falei que sim, mas hoje tenho plena certeza que falei que sim porque eu estava morrendo de medo do estresse dele, sabe?". 

Anitta também deu detalhes de como o crime se desenrolou: "Quando cheguei lá eu realizei que não era certo eu fazer aquilo por medo nem nada. Eu falei que não queria mais, mas ele não ouviu. Ele não falou nada. Ele só seguiu fazendo o que queria fazer. Quando ele acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja, e eu fiquei olhando assim pra cama cheia de sangue". 

E finalizou: "Faz muito pouco tempo que parei de achar que isso é culpa minha. Faz muito pouco tempo que eu parei de achar que eu causei isso pra mim. Sempre tive medo do que as pessoas iam falar. 'Como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sexual, ser tão aberta?'. Não sei. O que eu sei é que peguei isso que vivi e transformei numa coisa pra me fazer sair por cima, me fazer sair melhor". 

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