Depois das câmeras de reconhecimento facial, uma nova tecnologia já começa a mostrar resultados no combate à violência no Espírito Santo. Instalados em diferentes bairros da Grande Vitória e em funcionamento há pouco mais de um mês, os totens de segurança já foram acionados pela população para 130 ocorrências. Entre os registros, estão crimes patrimoniais, acidentes de trânsito e tentativas de homicídio.
Por meio dos totens, é possível apertar um botão e se comunicar diretamente com o Ciodes, órgão de atendimento emergencial das forças de segurança, como polícias e Bombeiros. Além disso, os equipamentos estão integrados às câmeras de reconhecimento facial e ao Cerco Inteligente do Estado, com capacidade para identificar foragidos da Justiça e veículos roubados.
Inovações tecnológicas são bem-vindas quando se trata de ampliar a capacidade de vigilância para buscar a redução da criminalidade no Estado. Desde a implantação das câmeras de reconhecimento facial em prédios públicos, ruas, terminais e ônibus, por exemplo, 400 prisões foram efetuadas, a maioria delas de pessoas com mandado em aberto por tráfico de drogas (87 casos).
A expectativa agora é que os totens potencializem essa capacidade, ajudando a tirar das ruas quem está foragido da Justiça. Presentes em locais estratégicos da Região Metropolitana, como praças, orlas e avenidas, os 40 equipamentos instalados até o momento podem agir onde o sistema tradicional não vinha conseguindo atuar e aumentar a sensação de segurança da população.
No entanto, é preciso que as pessoas estejam informadas sobre onde os totens estão localizados e a forma correta de utilizá-los. Ao mesmo tempo, a outra ponta do sistema também devem estar bem treinada para que haja uma resposta rápida das forças policiais em caso de necessidade.
O investimento em infraestrutura tecnológica é um fator primordial para a modernização da gestão pública na área de segurança. Funciona como mais um elemento inibidor para ações criminosas. O totem é um ponto de comunicação e vigilância, mas deve estar sempre acompanhado pela eficácia do serviço de patrulhamento das polícias e das guardas municipais. No fim, é o atendimento humano que ainda faz a principal diferença para a maior proteção do cidadão.
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