Estar consciente dos riscos a que se está exposto é a melhor forma de iniciar a gestão de patrimônio. A educação financeira vai muito além de fazer um orçamento; engloba ser cidadão financeiro no presente e no futuro. Sem a formação de um patrimônio com minimização de riscos, é difícil falar em aposentadoria, é impossível falar em ser cidadão por completo. À primeira vista, educação financeira e gestão patrimonial parecem a mesma coisa; no entanto, há uma grande diferença prática da gestão de risco enquanto há acumulação de capital e de bens.
Quando se fala de aposentadoria, é importante pensar na manutenção do padrão de vida. Para isso, por vezes, faz-se necessário ter uma complementação, visto que é natural que, com o avanço da idade, há aumento de gastos médicos e redução da renda ativa, proveniente da força de trabalho.
Durante a vida, há construção de patrimônio, acumulação de capital, mas aumento de riscos, então é preciso fazer tudo ao mesmo: adquirir educação financeira, fazer gestão patrimonial e gerir riscos. Hoje, o foco é diminuir o risco da escassez na velhice com a formação de patrimônio através de previdência privada e diminuição de pagamento de impostos. Pagar uma previdência privada na modalidade PGBL, no perfil correto para quem paga imposto ou tem como restituir, permite ganhar duas vezes, no presente e no futuro.
Ademais, pode-se concluir que, hoje, as incertezas globais operam contra o planejamento seguro e estável. É preciso planejar, gerir, conferir, recalcular e replanejar sempre. Nesta época de maio, em que a maioria dos brasileiros vai terminar e enviar a declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa é um excelente momento para fazer a revisão e a gestão patrimonial, principalmente da pessoa física. É a oportunidade de fazer uma análise fiscal, monetária e patrimonial. Há pessoas que nem mesmo conferem as informações enviadas por terceiros, como o contador. A responsabilidade é do cidadão, titular do CPF.
Todavia, muitos perdem a chance de, em cima da análise dos dados, planejar sua aposentadoria. Através da gestão patrimonial, do olhar sobre o acréscimo ou não de patrimônio, rendimento dos investimentos, deduções legais, dívidas, etc., é possível analisar riscos e rendas ativas e passivas.
Portanto, uma excelente sugestão é começar a contribuir para a sua previdência assim que começar a trabalhar, ou seja, no seu primeiro emprego (mesmo que você tenha que começar com uma VGBL e, depois, interrompa as contribuições e comece um novo plano PGBL. E, todo ano, ao fazer a entrega da declaração do Imposto de Renda, analisar o tanto que deixou de pagar de imposto, o que teve de acréscimo de patrimônio, de investimentos, de geração de renda passiva vinda desses investimentos.
Isso estimula seu cérebro a performar melhor de um ano para o outro. Esse hábito funciona para quem tem dívidas também e que ainda não tem uma previdência, porque a vontade de diminuir a linha de dívidas torna-se maior ao sentar-se e analisar de fato a declaração.
Por fim, analise as vantagens e as desvantagens de ter um plano de aposentadoria. Afinal de contas, somente você pode saber o que é melhor para a sua vida e para a sua aposentadoria. Se a sua empresa tiver uma previdência fechada, faça a adesão, aprenda e participe de todas as reuniões e decisões.
Adote um estilo de vida saudável. Mude seus hábitos para consumir mais e melhor. Estar consciente do que é importante para a sua necessidade ajuda nas decisões de consumo. Investir na sua aposentadoria desde a juventude é, hoje, o melhor instrumento para você utilizar na preparação do seu futuro.
Mas se sua juventude física e etária já foi vivida, lembre-se que o conhecimento e o aprendizado gostam de fluir. Ensine o que aprender sobre previdência privada para todos os jovens que conhecer e os estimule a começar hoje. Urgentemente, hoje!
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