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Casagrande sobre Rose: "Se tem desejo de ser candidata, tem que se movimentar"

Ex-senadora quer disputar o Senado em 2026

Vitória
Publicado em 26/11/2025 às 17h04
Rose de Freitas vota ao lado de Casagrande, Ferraço e Solange Lube
Rose de Freitas vota ao lado de Casagrande, Ferraço e Solange Lube. Crédito: Helio Filho

O governador Renato Casagrande (PSB) diz que ainda não decidiu se vai mesmo disputar o Senado no ano que vem, mas pessoas próximas a ele, e até adversários, dão isso como certo. A incógnita mesmo é quem o grupo liderado pelo socialista vai apoiar na corrida pela outra vaga ao mesmo cargo.

Em conversa com a coluna, o chefe do Executivo estadual listou três aliados que estão no páreo: o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, a ex-senadora Rose de Freitas, ambos do MDB, e o deputado federal Da Vitória (PP).

Euclério, hoje, tem potencialmente mais chances de se viabilizar no MDB. Mas o governador não descartou Rose:

"Não descarto (apoiar a Rose para o Senado), já conversei com ela. Acho que, se ela tem desejo de ser candidata, tem também que se movimentar, circular o estado, conversar com as lideranças. É o que todo mundo precisa fazer. Quem quer ser candidato tem que começar a fazer desde já", pontuou Casagrande.

Da Vitória, por sua vez, tem sido muito discreto.

O governador esqueceu de mencionar o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, que foi lançado pré-candidato a senador pelo PSDB, partido aliado ao governo estadual. Mas, com a iminente mudança no comando nacional da sigla, o mais prudente é aguardar.

Até mesmo fora dos círculos casagrandistas, a aposta principal é em Euclério, que poderia angariar votos de eleitores de direita, mesmo sendo apoiador de um governador de centro-esquerda.

Isso daria equilíbrio à coligação, que lançaria Casagrande e o prefeito de Cariacica para as duas vagas

Mas, até por certa prudência, o governador prefere não bater o martelo, por enquanto.

"Estou vendo a movimentação do Euclério como pré-candidato ao Senado, estou vendo a movimentação da Rose como pré-candidata ao Senado e estou vendo o movimento do Da Vitória como pré-candidato ao Senado. Mas como eu também não tenho decisão tomada com relação à minha posição e à minha participação, eu acho que essas coisas todas nós só vamos decidir no ano que vem na hora certa", completou.

"Se a gente decidir antes, a gente pode decidir errado. Então, melhor deixar o tempo passar, quem tiver interesse que se movimente para a gente poder decidir um pouco mais adiante".

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