Publicado em 18 de setembro de 2025 às 12:28
Em um movimento que reacendeu o debate sobre impunidade, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem, uma proposta que redefine as regras de responsabilização de deputados e senadores e dá o Congresso Nacional o poder de barrar processos criminais e prisões de parlamentares.>
A medida, que já é polêmica por si só, se tornou ainda mais controversa com a reinserção do voto secreto, uma manobra que permite os representantes do Legislativo decidirem, de forma sigilosa, se um colega pode ou não ser investigado.>
O processo de votação da PEC e das emendas na Câmara foi marcado por reviravoltas, na última terça-feira (16). Inicialmente, o texto principal foi aprovado, mas a votação para o voto secreto, que aconteceria de forma separada, foi derrotada por falta de quórum.>
Em uma manobra regimental capitaneada pelo Centrão, uma nova votação foi realizada no dia seguinte por meio de uma "emenda aglutinativa", que permitiu que o voto secreto fosse reinserido e aprovado com o apoio de deputados de diversos partidos, incluindo alguns do PT. A aprovação da PEC na Câmara, agora com a emenda do voto secreto, coloca a proposta em estágio avançado, e o texto segue para análise e votação no Senado.>
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Com as mudanças propostas, o que exatamente está em jogo e como essa aprovação pode afetar o combate à corrupção no Brasil? Entenda os impactos da PEC e da emenda.>
Com informações da FolhaPress>
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