Publicado em 1 de novembro de 2022 às 15:37
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), fez o primeiro pronunciamento, na tarde desta terça-feira (1º), após ter sido derrotado nas eleições 2022 para ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro falou com a imprensa direto do Palácio da Alvorada, em Brasília. >
Após mais de 40 horas de suspense, Bolsonaro falou durante 2 minutos e 3 segundos. Ao quebrar o silêncio, ele mencionou os bloqueios nas estradas e falou em indignação com injustiças na eleição.>
Bolsonaro não parabenizou Lula, mas também não contestou a derrota. Ele agradeceu pelos 58 milhões de votos recebidos no segundo turno e disse que cumprirá a Constituição.>
“Sempre fui rotulado como antidemocrático. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Sempre continuarei cumprindo todos os mandamentos na nossa Constituição”, afirmou.>
>
Sobre os bloqueios, ele afirmou que “manifestações pacíficas são bem-vindas, mas não podemos repetir método da esquerda”.>
Ele não pediu diretamente para que os manifestantes liberem as vias, mas defendeu que seja preservado o direito de ir e vir.>
"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", disse.>
O presidente ainda destacou que "a direita surgiu de verdade" no País e a formação de "diversas lideranças" que atuarão no Congresso a partir do próximo ano. >
"A direita surgiu de verdade em nosso País. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos pelo Brasil, somos pela ordem e o progresso", afirmou, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, rodeado por ministros do seu governo.>
"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto Presidente da República, esse cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira. Muito obrigado.">
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta