Publicado em 1 de novembro de 2022 às 17:24
Quase 45 horas após a confirmação da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Jair Bolsonaro (PL) finalmente se pronunciou na tarde desta terça (1º), sobre o resultado das urnas.>
O chefe do Executivo não reconheceu diretamente ter sido derrotado no domingo (30), mas evitou questionar a vitória do adversário e fazer críticas frontais ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).>
"Sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Enquanto presidente da República, continuarei cumprindo todos os mandamentos da Constituição", afirmou, em pronunciamento no Palácio da Alvorada na tarde desta terça-feira, 1º, em indicativo de que não deve questionar o resultado das urnas.>
O presidente ainda destacou que "a direita surgiu de verdade" no país e a formação de "diversas lideranças" que atuarão no Congresso a partir do próximo ano.>
>
"A direita surgiu de verdade em nosso País. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos pelo Brasil, somos pela ordem e o progresso", afirmou, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, rodeado por ministros do seu governo.>
Bolsonaro disse ainda que o fechamento de estradas federais por seus apoiadores são "fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral". Ele ponderou, no entanto, que os métodos de manifestação devem ser outros.>
"As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", disse, em ataque à esquerda brasileira.>
Estiveram presentes no Palácio da Alvorada os ministros da Economia, Casa Civil, Justiça, Trabalho, Relações Exteriores, Cidadania, Defesa, Infraestrutura, Desenvolvimento Regional, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, Educação, Ciência e Tecnologia e Mulher, Família e Direitos Humanos.>
"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto Presidente da República, esse cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira. Muito obrigado.">
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta