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Jornal estatal da China afirma que medidas dos EUA 'estão fadadas a falhar'

Jornal estatal da China afirma que medidas dos EUA "estão fadadas a falhar"

Nesta sexta-feira (29), Trump disse que adotará os "passos necessários" para impor sanções contra autoridades da China e de Hong Kong

Publicado em 30 de maio de 2020 às 11:34

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Bandeira da China
Bandeira da China. (Pixabay)

O editorial do Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista da China, deste sábado (30), diz que as medidas anunciadas nesta sexta (29) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de iniciar o processo para retirar o tratamento especial de Hong Kong "estão fadadas a falhar" e são uma "interferência grosseira" nos assuntos internos da China.

Trump apresentou o plano como resposta após Pequim avançar com uma lei de segurança que, para o governo americano, representa na prática o fim da política de "Um país, dois sistemas" até então em vigor. Para o jornal estatal, os novos protocolos aprovados pelo legislativo da China são uma "firme determinação de todo o povo chinês" para evitar interferências de forças externas em Hong Kong.

"Forçar a China a fazer concessões em interesses centrais como soberania e segurança por meio de chantagens ou coerções só pode ser sonho ou delírio", continua o editorial, completando que Pequim está pronta para lançar um "contra-ataque resoluto e o que aguarda os EUA é nada mais do que o fracasso".

A secretária de Justiça do território autônomo, Teresa Chang, também comentou o assunto neste sábado e disse que é "completamente falso e errado" dizer que a ilha está perdendo sua autonomia. Para repórteres, Teresa afirmou que as autoridades centrais chinesas têm todo o direito de impor medidas relacionadas a segurança nacional em Hong Kong.

No fim da tarde da última sexta-feira (29), Trump disse que adotará os "passos necessários" para impor sanções contra autoridades da China e de Hong Kong por envolvimento "direto ou indireto" na "erosão da autonomia" da região. Também anunciou que os EUA suspenderão a entrada de "certos cidadãos da China que nós identificamos como riscos à segurança", mencionando também que adotará medida para garantir a pesquisa em universidades do país.

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