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Venda de motocicletas no Brasil tem crescimento de 14,8% em agosto

Venda de motocicletas no Brasil tem crescimento de 14,8% em agosto

Segundo dados da Abraciclo, este é o melhor resultado para o mês nos últimos 13 anos; produção também cresceu

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 18:29- Atualizado há um mês

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Comprar moto, concessionária
Em relação a julho, o crescimento das vendas de motocicletas foi de 4,5%. (Shutterstock)

A venda de motocicletas no Brasil, em agosto, registrou crescimento de 14,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), este foi o melhor resultado para o mês nos últimos 13 anos.

Em relação a julho, o crescimento das vendas foi de 4,5%. A categoria mais emplacada foi a street, com 50,1% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou a trail (18,8%), seguida pela motoneta (14,2%).

Os modelos de baixa cilindrada foram os mais licenciados, com 78,9% de participação do mercado. Em segundo lugar, ficaram as motocicletas de média cilindrada (17,9% de participação), seguidas pelas de alta cilindrada (3,2%).

De janeiro a agosto, foram emplacadas 1.254.017 unidades, crescimento de 19,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Foi também o melhor resultado para os oito primeiros meses do ano desde 2011, segundo a entidade.

“O mercado segue aquecido, com novos lançamentos para atender ao consumidor que quer adquirir uma motocicleta nova. Os modelos produzidos em Manaus trazem as mais avançadas tecnologias, com altos níveis de qualidade, segurança e confiabilidade”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.

Produção e exportações

O mesmo feito se repetiu na produção: 163.960 unidades saíram das linhas de montagem em agosto, um volume 11,4% superior ao registrado em julho e também o melhor desempenho para o mês desde 2012. No acumulado do ano foram produzidas 1.179.161 motocicletas, alta de 12,1% em relação ao mesmo período de 2023, melhor resultado alcançado em 12 anos, de acordo com a Abraciclo.

Atualmente a região onde está inserido o Polo Industrial de Manaus (PIM) passa por um período de seca, o que pode comprometer o fornecimento de matérias-primas e, consequentemente, o atraso das entregas. No entanto, segundo o presidente da associação, as empresas têm tomado medidas preventivas para garantir o abastecimento das linhas de produção.

“Além disso, outras alternativas logísticas para o recebimento de insumos e o transporte de produtos estão sendo realizadas, com o objetivo de minimizar eventuais impactos futuros”, explica o executivo.

Com relação às exportações, o saldo também foi positivo, com um crescimento 7,1% superior ao registrado em julho, mas 3% inferior na comparação com agosto do ano passado.

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