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Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 08:00
- Atualizado em 2 horas
Lançado no final do ano passado, o SUV estilo cupê Basalt colocou a Citroën na briga para valer no segmento, que até então tinha apenas o Volkswagen Nivus e o Fiat Fastback na paisagem do mercado brasileiro. Com visual moderno e arrojado, o Basalt é produzido no Complexo Industrial Stellantis de Porto Real, no sul do Estado do Rio de Janeiro, e aposta no preço como um de seus principais atributos. >
Até outubro deste ano, o modelo ocupava a 30ª posição entre os carros de passeio mais vendidos do Brasil, em um desempenho superior ao projetado pela marca francesa pertencente ao grupo Stellantis. O compacto da Citroën parte de R$ 94.990 na versão de entrada Feel, equipada com motor 1.0 aspirado. As demais utilizam o motor turbo T200, a Feel a R$ 110.990, a Shine a R$ 115.990 (a do modelo testado) e a Dark Edition a R$ 116.990, colocada no mercado em setembro deste ano. >
Todos os valores são bastante competitivos dentro da categoria. Com 4,34 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,59 metro de altura, 2,65 metros de distância de entre-eixos, 1.191 quilos de peso e 490 litros de capacidade do porta-malas, o Basalt tem proporções que harmonizam com o visual arrojado.>
O SUV cupê traz praticamente todos os elementos apresentados no conceito Vision, revelado sete meses antes do lançamento. Seguindo o estilo do “protótipo” antecessor, o Basalt reforça uma proposta moderna, robusta e musculosa, ainda que algumas pessoas tenham “torcido o nariz” para as linhas salientes da dianteira. >
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Assim como o Vision, o Basalt tem altura elevada em relação ao solo, capô alto, dianteira vertical, para-lamas alargados e molduras geométricas nas caixas de roda. Na traseira, a queda do teto reforça a vocação cupê, com fluidez e dinamismo. Sob o capô, o Basalt Shine testado utiliza o conhecido e eficiente motor turbo T200 desenvolvido pela Stellantis – o mesmo presente em versões dos Fiat Pulse, Fastback e Strada, dos Peugeot 208 e 2008 e dos Citroën C3 e Aircross. >
Ele também serve de base para a tecnologia Bio-Hybrid leve da Stellantis, nos modelos Pulse, Fastback, 208 e 2008. Com o T200, o Basalt tem 125 cavalos de potência com gasolina e 130 cavalos com etanol e 20,4 kgfm de torque com ambos os combustíveis, associado à transmissão tipo CVT com 7 marchas pré-programadas e à tração dianteira. O propulsor Turbo 200 utiliza o exclusivo sistema Multiair III, que ajusta de forma automática o tempo e a amplitude de abertura das válvulas de admissão. >
Em termos de conteúdo, o Basalt Shine traz painel digital colorido de 7 polegadas customizável, airbags dianteiros e laterais, multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10 polegadas com espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay wireless com comandos no volante, câmera de ré, três entradas USB, retrovisores elétricos, luzes de circulação diurnas (DRL) em led, seis alto-falantes, ar-condicionado digital, banco do motorista e volante com regulagem de altura, travas elétricas com acionamento por telecomando da chave tipo canivete, bocal do combustível com dra, vidros dianteiros e traseiros elétricos com função “one touch”, rodas de liga leve de 16 polegadas diamantadestravamento elétrico, três modos de condução, sensor de estacionamento traseiro, auxiliares de neblina, limitador e controlador de velocidade, bancos e volante com revestimento premium, encostos de cabeça traseiros laterais com abas de apoio e skid plate dianteiro e traseiro. A unidade avaliada ainda contava com pintura biton e teto Perla Nera. >
O cuidado com o visual marcante e agressivo também está presente no interior do Basalt, que acomoda cinco ocupantes com conforto. O painel tem uma grande faixa bicolor em tom Solar Bronze, integrando visualmente o painel digital colorido de 7 polegadas e a central multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10,25 polegadas, com Android Auto e Apple Carplay sem fio e seis alto-falantes. >
Logo abaixo, está o ar-condicionado digital automático, calibrado para o calor intenso do verão sul-americano, capaz de refrigerar ou aquecer a cabine rapidamente. A habitabilidade do Basalt também aparece em pequenos detalhes, como o apoio de braço para o motorista em todas as versões, a oferta única de encostos de cabeça laterais traseiros com abas e facilidade de acesso amplo ao banco traseiro graças ao bom ângulo de abertura das portas traseiras e ao desenho inteligente das colunas “C” (as de trás).
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O conforto do Basalt se nota em itens como retrovisores, vidros e travas elétricas, câmera de ré, monitoramento inteligente da pressão dos pneus, alarme com comando na chave tipo canivete e assistente de partida em rampa (inclusive para manobras de ré).
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A cabine foi projetada para oferecer comodidade a todos os ocupantes, exceto para quem viaja no assento central traseiro devido ao teto mais baixo típico dos cupês e ao túnel central elevado. Sendo assim, uma pessoa de estatura mais baixa fica melhor acomodada nesse assento.>
Já nos bancos dianteiros, a boa altura interna da cabine oferece amplo espaço para os ocupantes, com assentos que seguram bem o corpo e aumentam a sensação de segurança, especialmente para o motorista. Um ponto negativo é a ausência de saídas de ar-condicionado para a parte traseira do veículo.>
(PORTO ALEGRE - RS) O motor T200 turbo do Basalt Shine proporciona respostas imediatas do acelerador, oferecendo força de sobra ao carro de pouco mais de uma tonelada. De acordo com a Citroën, ele acelera de zero a 100 km/h em 9,7 segundos se estiver abastecido 100% com etanol. >
O carro tem 130 cavalos de potência a 5.750 rotações por minuto com etanol e 20,4 kgfm de torque a 1.750 rpm. Mais força não é necessária! Tudo é bem gerenciado pelo câmbio tipo CVT com 7 marchas pré-programadas, com trocas suaves e quase imperceptíveis, embora o som do motor se torne um pouco mais alto dentro da cabine em acelerações fortes. >
Há também um leve turbo lag em rotações mais baixas. A versão Shine traz de série piloto automático e limitador de velocidade. >
O modo “Sport” deixa o carro com comportamento mais esportivo, mas com um efeito colateral: aumenta o consumo de combustível. Para quem busca mais emoção, ele é ideal, já que entrega torque imediato em ultrapassagens. O Basalt não tem bloqueio do diferencial, algo justificável para manter o preço competitivo. >
Com boa calibração da suspensão, o Basalt Shine inclina pouco a carroceria em curvas mais rápidas, deixando o carro “mais no chão”, transmitindo segurança e conforto. Os freios, a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira, (cumprem bem seu papel.>
O modelo ainda oferece dirigibilidade razoável no off-road leve, mas não foi feito para terrenos mais severos. Por causa do estilo cupê, a visão traseira pelo espelho interno é limitada. Esse problema é contornado, porém, se o motorista tiver o “saudável” hábito de usar mais os retrovisores externos, que têm bom tamanho.>
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