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Chevrolet Equinox faz a transição na linha de SUVs da marca entre Tracker e  Trailblazer

Chevrolet Equinox faz a transição na linha de SUVs da marca entre Tracker e  Trailblazer

A quarta geração do utilitário chegou ao Brasil em dezembro do ano passado para suprir a fraca performance de vendas da Chevrolet no segmento de utilitários esportivos médios

Publicado em 21 de julho de 2025 às 08:00

 - Atualizado há 5 meses

Chevrolet Equinox RS
A versão RS é mais vistosa e tem foco na esportividade urbana, com rodas de 20 polegadas Crédito: Luiza Kreitlon/Divulgação

A quarta geração do Equinox chegou ao Brasil em dezembro do ano passado para suprir a fraca performance de vendas da Chevrolet no segmento de utilitários esportivos médios – proporcionada pelo Equinox da terceira geração, vendido por aqui desde 2017. Para o mercado brasileiro, o Equinox 2025 chegou em duas versões com o mesmo preço, que atualmente está em R$ 279.890.

A RS é mais vistosa e tem foco na esportividade urbana, com rodas de 20 polegadas, enquanto a Activ tem visual mais aventureiro, com rodas de 19 polegadas. Tanto em termos de tamanho quanto no preço, o SUV importado do México posicionou-se entre a variante “top” Premier do compacto Tracker, que parte de R$ 189.590, e o grandalhão Trailblazer, com preço de R$ 392.590 na única configuração oferecida, a High Country. 

O Equinox adota em sua quarta geração uma nova plataforma chamada VSS-S, uma evolução da arquitetura D2XX do Equinox de terceira geração. Não mudou muito no tamanho – com seus atuais 4,66 metros de comprimento, 1,90 metro de largura, 1,71 metro de altura e 2,73 metros de entre-eixos, em relação ao modelo anterior, tem um centímetro a mais no comprimento, seis centímetros a mais na largura, dois centímetros a mais na altura e o mesmo entre-eixos.

Em termos de estilo, o atual Equinox representa uma evolução expressiva da geração anterior – traz um design mais contemporâneo, mas preservando o aspecto robusto.

Chevrolet Equinox RS
Os sistemas de auxílio à condução incluem controle de cruzeiro adaptativo com stop&go e alertas de colisão com frenagem autônoma Crédito: Luiza Kreitlon/Divulgação

A variante RS testada reforça o estilo esportivo, com rodas de aro 20 com acabamento diamantado e detalhes escurecidos, máscara negra no conjunto óptico bipartido e grade dianteira em preto brilhante. O teto, em estilo “flutuante”, traz pintura preta. O acabamento interno da RS usa a cor vermelha em detalhes e nas costuras de banco, no console e no volante.

A versão ganhou teto solar panorâmico, faróis em LED tipo projetor, tampa traseira elétrica com sensor de movimento, carregador de celular por indução, ar-condicionado digital de duas zonas, chave presencial, partida remota do motor e sistema Google Assist – o assistente com comandos vocais da Google.

Chevrolet Equinox RS
Em termos de estilo, o atual Equinox representa uma evolução expressiva da geração anterior Crédito: Luiza Kreitlon/Divulgação

Na atual geração, tanto a RS quanto a Activ trazem o mesmo motor 1.5 turbo a gasolina da geração anterior, que foi atualizado e agora rende 177 cavalos e 28 kgfm. A tração integral AWD também é a mesma nas duas configurações. O câmbio automático de 8 marchas substituiu o antigo, que era de 6 velocidades.

Os sistemas de auxílio à condução incluem controle de cruzeiro adaptativo com stop&go, alertas de colisão com frenagem autônoma, de saída de faixa, de ponto cego e de movimentação traseira, farol alto automático, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré e sensor de luz e de chuva. Ambas as configurações oferecem airbags frontais, de cabeça e laterais na parte da frente. 

Além dos SUVs com motor a combustão – Tracker, Equinox e Trailblazer –, a Chevrolet comercializa no Brasil os elétricos Blazer EV e Equinox EV. Contudo, a opção carregável em tomadas do Equinox traz apenas o nome em comum com a variante a gasolina – tem visual diferente, 292 cavalos de potência, 46 kgfm de torque, tração integral e custa R$ 440.190.

Experiência a bordo: “upgrade” bem-sucedido

Chevrolet Equinox RS
A versão ganhou teto solar panorâmico Crédito: Luiza Kreitlon/Divulgação

Nos veículos da Chevrolet, a sigla “RS” significa “Rally Sport” e é usada em modelos com detalhes visuais que conferem um apelo mais esportivo, sem representar modificações em termos mecânicos. Mas, apesar de o motor ter sido mantido, a evolução dinâmica do Equinox RS em relação à geração anterior do SUV é facilmente perceptível.

O motor 1.5 turbo com injeção direta de combustível, de 177 cavalos e 28 kgfm – com cinco cavalos e 0,2 kgfm a mais de torque do que a geração anterior – ganhou mais vigor e move com facilidade os quase 1.678 quilos do SUV médio da Chevrolet. A aceleração de zero a 100 km/h fica em 9,2 segundos, com velocidade máxima de 196 km/h.

O câmbio de 8 marchas conferiu uma dinâmica aprimorada para o SUV, administra bem a força do “powertrain” e oferece ganhos de velocidade progressivos e convincentes, sem vacilações. Não há “turbolag” ou qualquer sensação de falta de força que comprometa a desenvoltura do conjunto em nenhuma circunstância. As médias de consumo obtidas pelo Inmetro, de gasolina de 9 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada, não estão entre as melhores do segmento.

Chevrolet Equinox RS
O motor 1.5 turbo com injeção direta de combustível tem 177 cavalos de potência e 28 kgfm de torque Crédito: Luiza Kreitlon/Divulgação

O recurso de trocar as marchas manualmente por meio de borboletas atrás do volante, oferecido pelo Equinox, não é comum nos modelos da Chevrolet no Brasil, porém, torna a experiência bem mais divertida do que o botão na alavanca de câmbio normalmente oferecido. A direção elétrica entrega respostas bem diretas e a tração integral “on-demand” ajuda nas situações em que os limites de aderência se aproximam. 

A plataforma VSS-S dá ao Equinox a robustez necessária para superar obstáculos sem aparentar esforço. O sistema de tração AWD prioriza as rodas dianteiras, enviando força adequada para as traseiras quando o sistema detecta essa necessidade.

A tração integral pode ser desativada, ficando restrita às rodas dianteiras. Um botão giratório no console central permite escolher entre modos de condução “Normal”, “Off-Road” e “Gelo” – estranhamente, não há o modo “Sport”.

Embora tenha mantido a clássica configuração com MacPherson na frente e multilink atrás, a nova plataforma VSS-S do Equinox teve sua rigidez aprimorada em comparação com a antiga D2XX. A suspensão ganhou novos ajustes, mais rígidos – apesar disso, absorve os impactos do piso irregular com eficiência. O bom torque do motor em baixas rotações e as rodas aro 20 da versão testada também ajudam a reforçar o conforto e o controle nas trilhas.

Ficha técnica Chevrolet Equinox RS

  • Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 1.490 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor. Injeção direta e acelerador eletrônico.
  • Transmissão: automática de 8 marchas 
  • Tração: integral “on-demand” e controle eletrônico de tração
  • Potência: 177 a 5.600 rpm
  • Torque: 28,0 kgfm de 2 mil a 4 mil rpm
  • Suspensão: dianteira independente do tipo MacPherson, barra estabilizadora ligada a hastes tensoras e molas helicoidais com carga lateral, traseira independente tipo multilink com quatro braços. Controle eletrônico de estabilidade.
  • Pneus: 235/50 R 20
  • Freios: discos na frente e atrás. ABS com EBD e sistema automático de frenagem de emergência.
  • Carroceria: utilitário esportivo médio em monobloco, com quatro portas e cinco lugares
  • Dimensões: 4,66 metros de comprimento, 1,90 metro de largura, 1,71 metro de altura e 2,73 metros de entre-eixos. Oferece airbags frontais, de cabeça e laterais para os passageiros da frente
  • Peso: 1.678 quilos em ordem de marcha
  • Capacidade do porta-malas: 469 litros e 931 litros com os bancos traseiros rebatidos
  • Tanque de combustível: 59 litros
  • Preço: R$ 275.790

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