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Publicado em 5 de setembro de 2025 às 16:28
A seleção brasileira de ginástica rítmica viveu o ápice da sua história recentemente, quando conquistou duas medalhas de prata, uma pelo conjunto geral e outra na série mista com três bolas e dois arcos, no Campeonato Mundial, disputado no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 24 de agosto. Agora Sofia Madeira está passando um período de férias no Espírito Santo antes de voltar para Aracaju-SE, local onde treina o conjunto do Brasil.>
Em uma cerimônia realizada no Palácio Anchieta nesta quarta-feira (3), Sofia foi perguntada sobre os próximos passos e objetivos à curto prazo. "Terminar esta fase que era nosso objetivo principal: conquistar nossa primeira medalha em mundiais. Descansar agora, ficar um pouquinho com a família, relaxar e depois voltar já, e pensar nas novas séries, que mudam os aparelhos. Agora são 5 bolas, 3 massas e 2 arcos, vamos mudar a música também... então aí é pensar nas novas séries para o próximo ano para conseguir a vaga olímpica já no Mundial na Alemanha", disse a ginasta.>
Além do Mundial no Rio, Sofia já foi campeã brasileira de conjunto em 2021 e tem no currículo títulos sul-americanos e pan-americanos. Foi campeã no conjunto 5 arcos na Copa do Mundo de Portimão (2023) e conquistou o ouro no all-around em Milão 2025, colocando o Brasil no topo da ginástica rítmica mundial.>
A capixaba, juntamente com Duda Arakaki, Nicole Pircio, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, subiru no pódio duas vezes, feito inédito que marcou a volta por cima de um grupo que trabalha muito desde o ciclo olímpico passado, e está em uma constante evolução e crescimento dentro do cenário mundial da modalidade. O primeiro grande resultado foi a classificação para as Olimpíadas de Paris-2024, torneio onde o grupo não pôde mostrar tudo aquilo que haviam treinado e fazer jus às altas expectativas.>
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Após uma primeira apresentação fantástica, uma lesão na ginasta Victoria Borges acabou influenciando em uma nota muito baixa na segunda aparição da equipe, o que culminou na eliminação dos Jogos precocemente. A cena de choro, não só de Victoria mas de todo o grupo, marcou a despedida das brasileiras do torneio, ao terminarem na 9º colocação em uma classificatória que só oito avançavam.>
"Infelizmente, em Paris aconteceu a fatalidade com a Vi, que acabou se machucando. A gente não conseguiu apresentar nossa melhor série, não conseguimos a final que a gente tanto sonhava... mas a partir do momento que a gente saiu dali e colocou na nossa cabeça que a gente tinha o objetivo de conquistar nossa primeira medalha e chegar bem preparada no Mundial, nada nos parou. A gente se uniu, fomos juntas até o final, treinamos muito, e a gente sabia que estava preparada. Então, nada ia atrapalhar a gente naquele momento", disse Sofia.>
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