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Publicado em 17 de maio de 2023 às 08:51
O início da manhã desta quarta-feira (17) é de caos no trânsito e exige paciência dos motoristas e passageiros de ônibus que passam pela região de Carapina e adjacências, entre Serra e Vitória. De acordo com a Prefeitura da Serra, equipes de trânsito estão no local para minimizar os efeitos do congestionamento causado por um protesto feito por comerciantes que trabalham no Terminal de Carapina.>
Segundo apuração do repórter André Falcão, da TV Gazeta, a manifestação reuniu comerciantes que trabalham em quiosques do Terminal de Carapina. A demanda, segundo eles, é por um novo local de trabalho, uma vez que uma decisão da Justiça obrigado a saída dos comerciantes do terminal. Sobre isso, a Prefeitura da Serra informou que está em fase de elaboração do projeto e que posteriormente haverá licitação para a obra.>
Leitores de A Gazeta registaram em imagens que a situação deixa pontos de ônibus lotados. O resultado é que os capixabas precisam esperar mais do que o normal para chegarem ao trabalho, por exemplo. >
De acordo com mapas e aplicativos que monitoram o trânsito, há lentidão, principalmente:
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Em nota enviada à reportagem, a Prefeitura da Serra informou que agentes de trânsito estão no local. A Polícia Militar informou durante a manhã que equipes acompanham um protesto que acontece, no bairro Rosário de Fátima, na Serra. Por conta da manifestação, segundo a PM, a Avenida Norte Sul teve o fluxo de veículos afetado.>
Cerca de cinco horas após ser procurada, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb) informou que a desocupação voluntária dos quiosques deveria ter sido feita em novembro de 2022, conforme acordo firmado entre a companhia, a Defensoria Pública e a Associação dos modulistas. Em nota, a Ceturb considerou que a ocupação dos comerciantes é "absolutamente irregular".>
Nota na íntegra | Ceturb-ES
A Ceturb-ES informa que a manifestação ocorrida no Terminal de Carapina na manhã desta quarta (17) é realizada por modulistas dos terminais de integração da Grande Vitória.
Ao longo de 20 anos foram promovidos vários acordos entre a Companhia e os modulistas. Vale pontuar que a ocupação exercida por eles é absolutamente irregular e contrária ao interesse público objetivado nos terminais de integração da Grande Vitória.
Frisa-se também que os modulistas, possuem um Termo de Permissão, a título precário, que não se encontra mais em condições de vigência para atuação nos terminais. Além disso, padecem de inadimplência quase absoluta, sendo que estas contas se referem a valores de aluguel, energia elétrica e água. Há notícias de venda de produtos ilegais e de utilização indevida dos módulos. Ainda assim, eles se recusam a deixar os espaços dos terminais.
Além do mais, os manifestantes não respeitam o regulamento de convivência dos Terminais e descumprem reiteradamente as solicitações da Ceturb/ES. Consequentemente, atrapalham o desenvolvimento das atividades necessárias à regular operação do Transporte Coletivo de Passageiros da Grande Vitória.
Em acordo firmado com a Defensoria Pública, Associação dos modulistas - ACOMTUR e a Ceturb/ES, a desocupação voluntária deveria ter sido realizada desde 04 de novembro de 2022, o que não ocorreu.
Há diversas ações objetivando a reintegração de posse dos espaços reclamados pelos manifestantes, entretanto, aguardam ainda provimento jurisdicional, com exceção das ações já vencidas pela Companhia.
A Ceturb/ES se opõe veementemente a quaisquer situações de irregularidades no que diz respeito à ocupação dos terminais pelos modulistas e não compactua com as atividades exercidas nos moldes atuais.
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